:quality(70)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/metroworldnews/GYOVIKVJAZE7NGEBYE534GVNPI.jpg)
Michael Keaton economiza palavras quando questionado diretamente como é ver a carreira ressurgir com “Birdman”, que estreia nesta quinta-feira. “É bom”, diz ele após ganhar o Globo de Ouro de melhor ator por sua performance.
No filme – costurado como se tivesse sido feito sem cortes pelo diretor Alejandro González Iñárritu – o ex-Batman interpreta o também ator Riggan Thomson, antigo astro de uma promissora franquia de super-heróis.
O personagem ensaia sua volta por cima com a montagem de uma peça que sai do controle. Na vida real, Keaton ensaia seu retorno aos holofotes em uma obra milimetricamente controlada.
Em “Birdman”, o ator precisa enfrentar os estresses de Thomson, como a conturbada pré-estreia da peça e suas relações abrasivas com o colega de cena (Edward Norton), a namorada raivosa (Andrea Riseborough) e a filha recém-saída de uma clínica de reabilitação (Emma Stone).
“Em 30 segundos você precisa surfar por emoções muito diferentes e, ao mesmo tempo, compor o quadro de algo maior. Como esse algo maior está sempre mudando, há muitas camadas. Isso foi muito difícil. Mas gosto disso. Gosto de dificuldade – na maioria das vezes”, diz o ator.
Uma das críticas a “Birdman” tem sido direcionada à personagem da crítica de teatro (Lindsay Duncan), que está disposta a escrever um texto raivoso contra a peça antes mesmo de vê-la. Keaton não partilha dessa abordagem sobre a comunidade da crítica, mas prefere não ler o que é publicado sobre si mesmo.
Um fato curioso: apesar de o filme não ser baseado em quadrinhos, Keaton e Norton participaram da Comic-Con de Nova York. O ator torce apenas para que ninguém ache que o longa é algo que não é de verdade.
Confira o trailer: