É difícil classificar “Brincante”, que estreia nesta quinta-feira. Não é documentário, mas revela quem é Antonio Nóbrega, o que ele faz, como são seus métodos de trabalho, sua família… Mas também não é uma ficção no sentido clássico do termo.
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“Ele está ali representando a si próprio e seus personagens. Nesse sentido, não é um filme sobre o Nóbrega, mas com o Nóbrega”, afirma o diretor Walter Carvalho, com quem o multiartista pernambucano já trabalhou diversas vezes no palco.
O longa imortaliza nas telas trechos de espetáculos da trajetória dele nos palcos, como “Brincante” e “Segundas Histórias”, sempre ao lado da mulher, Rosane Almeida, e a participação dos filhos Maria Eugênia e Gabriel. Ali está evidente suas várias facetas, de instrumentista a ator, de palhaço a dançarino, sempre exaltando a cultura popular nordestina e sem qualquer depoimento para a câmera.
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“Quis criar através da imagem, do som e da própria expressão do corpo do Nóbrega um estímulo para que o espectador sinta-se atraído na imaginação pelo que está vendo”, diz Carvalho.
O longa fecha a trajetória em São Paulo, com um grupo de dança absorvendo a linguagem do artista pelas ruas da cidade. “Nesse mundo de tanto excesso de imagens, queria entrar com essa coisa mais onírica”, conclui.