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Melhor filme pelo júri popular do último Festival de Gramado, o longa sobre caça ao tesouro tem sessões nesta sexta-feira, às 14h, no Cine Livraria Cultura; dom., às 15h45, na Cinesala Sabesp; e quarta, às 19h30, no Espaço Itaú Frei Caneca.
Como surgiu a trama de “O Segredo dos Diamantes”?
Encontrei um senhor italiano em Diamantina que me contou que buscava uns diamantes a vida inteira. Na verdade, ele fez uma síntese de tudo que eu vi, li e ouvi na infância com as histórias de Monteiro Lobato, Júlio Verne e os gibis do Tio Patinhas. Minha formação tem essa salada pop.
O filme tem uma boa dose de ingenuidade. Como fazer para não passar do ponto?
Eu e o roteirista não pensamos nisso. Para embarcar numa aventura assim é preciso uma dose extra de ingenuidade, como o caso do italiano. O sonho dele era pagar a dívida do Brasil com os diamantes.
Você também fez este filme pensando nos adultos…
A criança sempre vai acompanhada ao cinema. Até hoje acho o cinema para o público infantil muito pobre. Minha proposta sempre é fazer algo com responsabilidade. Além do mais, para cativar este público é fundamental fazer com que fiquem sentados na poltrona. Eles precisam ter interesse em saber o que acontecerá.