Um jogo organizado por um governo opressor no qual competidores devem se digladiar até a morte. Embora o enredo seja parecido com o da saga “Jogos Vorazes”, o livro em questão é “Battle Royale”.
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Publicado nove anos antes da trilogia literária adaptada e estrelada por Jennifer Lawrence no cinema, o exemplar da literatura de horror nipônica acaba de chegar às livrarias brasileiras em tradução direta do japonês.
Finalista do Grand Prix Horror Novel, prêmio literário para ficção de horror, o romance inspirou mangás e dois filmes, sendo o dirigido por Kinji Fukasaku uma das maiores bilheterias do Japão e um dos vinte longas preferidos de Quentin Tarantino.
Na trama, uma turma de uma escola de ensino fundamental é enviada aleatoriamente, a cada ano, a uma ilha fechada. Uma vez lá, os jovens são obrigados a matar uns aos outros até que sobre apenas um. Porém, o que diferencia “Battle Royale” de sua contrapartida americana é a profundidade psicológica que o autor dá aos 42 alunos participantes do jogo macabro.
Cada um dos presentes na ilha reage de maneira diferente à regra de matar ou morrer. Enquanto alguns se entregam totalmente ao jogo, outros se revoltam ou ficam aturdidos, sem saber o que fazer. Afinal, ser obrigado a assassinar os amigos não é uma tarefa nada fácil.