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Se há uma celebridade em Hollywood que é querida e respeitada, essa é Julia Roberts, que conseguiu demonstrar pelo seu trabalho um crescimento constante em sua carreira. Desde “Magnólias de Aço”(1989) e “Uma Linda Mulher”(1990) até “Álbum de Família” – que lhe valeu uma nomeação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e chega agora em DVD e Blu-ray – ela vem demonstrando sua maturidade como atriz na tela grande.
Um filme consegue te deixar esgotada?
Nunca em toda a minha vida eu havia trabalhado tão duro, e isso porque já dei à luz três filhos. Me lembro que na primeira vez que pude ver a obra original no teatro simplesmente me apaixonei. Quando me sentei na cadeira e vi a peça, pensei: “Minha vida nunca mais será a mesma”. Depois de um tempo, posso dizer que o trabalho do elenco para transformar isso num filme foi incrível.
Como não se sentir minimizada com tantos atores de primeira linha?
Esse é um ponto interessante. Cada um teve que trabalhar muito em seus personagens para estar no mesmo patamar. Meryl (Streep) não apenas é sublime em seu trabalho, é também uma mulher muito charmosa. Além de saber o que precisa para ser uma grande atriz, ela também sabe ser uma grande pessoa.
Esse é seu melhor filme?
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Creio que foi a melhor experiência como atriz na minha vida.
Como espectadora, qual foi a sua cena favorita?
A que se passa na estação de ônibus, quando Benedict Cumberbatch (Little Charles) chega ao povoado e é recebido por seu pai, que é interpretado por Chris Cooper. É uma cena muito dramática sobre o que significa o amor de um pai frente aos fracassos de seu filho. Há uma ternura combinada com muita testosterona, mas delicadamente interpretada por grandes atores.