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Ivan Reitman retorna à cadeira de diretor com o drama sobre futebol americano “A Grande Escolha”, que estreia hoje, onde Kevin Costner interpreta o acuado diretor dos Cleveland Browns. Para Reitman, o filme sinaliza uma mudança no tipo de material que ele quer dirigir – o que significa que alguma outra pessoa vai estar no comando de “Caça-Fantasmas 3”.
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Como você faz para que fãs que não gostam do esporte se interessem pelo assunto?
Esse é o truque do filme. Quando nós estávamos filmando, eu sabia que se fosse apenas para fãs de futebol americano então o filme não ficaria legal. Porque não é tanto sobre o esporte, ainda que a ação se passe em seu mundo. É realmente sobre dramas humanos.
E você tem Kevin Costner como o sujeito que lida com essa pressão.
Há uma coisa nele que faz com que pareça que ele deveria estar fazendo isso ou poderia ter feito em sua vida. Eu disse isso para ele da primeira vez em que o vi, que existe essa espécie de bondade interior que ele representa.
Quais são suas prioridades na escolha de projetos para dirigir nesse momento da sua carreira?
Na minha idade, se for continuar dirigindo, acho que serão coisas menores e mais intimistas, com um núcleo emocional mais forte. Isso levou à decisão de me afastar de “Caça-Fantasmas” como diretor. Eu queria fazer, mas sempre me senti em dúvida por essa razão. E então com a morte de Harold Ramis, não parecia certo continuar como diretor, e pensei que na verdade seria mais efetivo como o produtor.
O que você acha de fãs de “Caça-Fantasmas” que não acham que o terceiro filme seja uma boa ideia?
Existe um milhão de críticos por aí que deixam todos saberem diariamente o que elas pensam sobre tudo. As pessoas são quase sempre 90% negativas sobre o que elas não conhecem, porque o que existe na sua imaginação não é necessariamente correto. Eu sei que tenho um roteiro bom, e tenho um longo histórico de fazer as coisas funcionarem. Errei algumas vezes, mas acho que este é um filme realmente bom.
Veja o trailer de “A Grande Escolha”: