A realidade inspirou a sétima temporada de “American Horror Story”, que estreia de hoje para amanhã, à 0h30, no canal pago FX.
Dois fatos ocorridos no ano passado marcam “Cult”, a nova leva de episódios produção de Ryan Murphy: a eleição de Donald Trump à presidência dos EUA e a proliferação de relatos sobre o aparecimento de palhaços assustadores no país.
Recorrente na série, sempre com uma personagem diferente a cada temporada, Sarah Paulson volta agora como Ally, que dá o pontapé da história ao se chocar fortemente com a eleição de Donald Trump e o potencial efeito disso em seu relacionamento com Ivy (Alison Pill). O trauma faz com que ela passe a ter crises de ansiedade e volte a sofrer com o medo de espaços fechados, buracos e, acima de tudo, palhaços, que – vejam só – passam a surgir misteriosamente em todo lugar.
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A figura dela se opõe à de Kai (Evan Peters), que, por sua vez, fica animado com o novo cenário político e começa a organizar um movimento sinistro e secreto em torno de… palhaços. Logo começa uma série de assassinatos, identificados com rostos felizes, que conduzem a trama.
Ambos os personagens aparecem de forma um tanto caricatural, mas respondem a medos muito reais. Kai entra em campo como alegoria ao levante de supremacistas brancos vistos nos últimos meses. Já Ally, com suas fobias, passa a ser uma vítima da profusão de fake news propagada desde então.
Segundo o “The New York Times”, a nova temporada “captura o espírito de estarmos vivendo em uma piada que saiu de controle”.