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Exposição de Di Cavalcanti na Pinacoteca relembra 120 anos do pintor

Para organizar a mostra “No subúrbio da modernidade – Di Cavalcanti 120 anos”, o curador José Augusto Ribeiro saiu pinçando obras em coleções públicas e particulares não só do Brasil, mas de países como Uruguai e Argentina.

Tudo para montar uma das mais completas retrospectivas de Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976), com cerca de 200 obras que traçam um panorama da produção do artista carioca ao longo de seis décadas.

O fio condutor da exposição, que abre amanhã na Pinacoteca, é o modo como ele perseguiu a ideia de construção de uma modernidade brasileira na arte, especialmente no início do século 20, ao lado de nomes como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral.

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Foi ele, inclusive, que concebeu o catálogo e o programa da famosa Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo de 1922.

Isso se deu a partir do registro, nas telas, de personagens tipicamente oriundos dos subúrbios brasileiros, como prostitutas, retirantes e trabalhadores, retratados sempre a partir da figuração da qual Cavalcanti nunca abriu mão.

Apesar desse enfoque, os trabalhos se espalham pelas sete salas do primeiro andar do museu sem qualquer ordem cronológica.

A efeméride também dá o mote para que o público possa conhecer outras facetas menos conhecidas de sua trajetória. Isso acontece na forma de ilustrações e charges que estamparam livros, revistas e capas de disco, mas também no engajamento percebido em sua vida pública, como correligionário do Partido Comunista do Brasil (PCB). 

Serviço
Na Pinacoteca (pça. da Luz, 2, Luz, tel.: 3324-1000). Abre amanhna. De qua. a seg., das 10h às 17h30. R$ 6 (grátis aos sábados). Até 22/1.

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