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50º Festival de Cinema de Brasília ‘elimina’ prêmios e ganha mais três dias

Evento cultural mais tradicional do DF, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro celebrará a 50ª edição com uma série de mudanças. Parte delas já havia sido adiantada pelo Metro Jornal no início do ano – entre elas, o número de dias da edição: serão dez, três a mais que o de praxe até agora; e a realização de uma mostra com dez dos principais filmes da história do evento.

A maior novidade anunciada ontem, no lançamento dos editais de seleção, porém, é que não serão mais dados prêmios em dinheiro aos vencedores. Todos os filmes selecionados receberão um cachê pela participação – que vai de R$ 3 mil aos curtas até R$ 15 mil aos longas. A competição pelo troféu Candango, porém, segue em todas as categorias. “É o ato de levantar o troféu que move de fato os realizadores artísticos”, disse o secretário de Cultura, Guilherme Reis.

Os premiados, porém, não sairão de mãos vazias. O festival firmou uma parceria com a Petrobras que comprará direitos de distribuição dos longas vencedores do júri popular – tanto na Mostra Competitiva quanto na Mostra Brasília. Os pagamentos serão, respectivamente, de R$ 200 mil e R$ 100 mil.

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Força da audiência
Outra novidade é a forma de votação do júri popular, que passará a ser por um aplicativo telefônico. Nesse aplicativo, o público também terá acesso à programação completa do evento – que tem quatro mostras confirmadas: além da Competitiva e da Brasília, haverá a ‘50 anos em 5 dias’, que recuperará os principais filmes do evento; e a mostra Futuro do Brasil, que exibirá seis filmes brasileiros em finalização para representantes de festivais nacionais.

O evento ainda homenageará o diretor Nelson Pereira dos Santos (‘Vidas Secas’, 1963) com a medalha Paulo Emílio Salles por sua obra.

O último destaque é a presença de sessões do evento em outras oito regiões administrativas, com sessões da mostra Competitiva em Taguatinga, Sobradinho, Gama e Riacho Fundo I e com a parceria do Cinema Voador – telona itinerante ao ar livre – em Estrutural, Paranoá, Recanto das Emas e São Sebastião. O Cine Brasília (106 Sul) segue como a base do evento. “Vamos nos estender para várias regiões do DF, queremos abraçar e ocupar Brasília este ano”, afirma a coordenadora do festival, Sara Rocha.

Além dela, o festival permanece com curadoria de Eduardo Valente e organização de Sergio Moriconi – mesma equipe de 2016.

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