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Vacina quando?

Vivemos o pior momento da pandemia e precisamos de esperança, que chega em forma de vacina. Temos dificuldades para conseguir os ingredientes da receita do bolo, o tal IFA – os insumos que vêm da China para envasarmos tanto no Butantan como na Fiocruz, no Rio. O que chegou em São Paulo é suficiente para fabricar cinco milhões de doses.

Parece pouco, mas Israel, que é modelo de vacinação contra o novo coronavírus, usou o dobro disto para imunizar o país todo. Correto seria produzirmos os insumos aqui.

Existe a vacina russa Sputinik V, que tem como produzir os insumos na planta de Brasília e envasar na fábrica de Guarulhos, mas ainda estamos longe disso – tanto de aprovarmos a vacina do Putin quanto de fabricarmos aqui os insumos de Oxford e CoronaVac.

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Por isso, segue o alerta: enquanto não houver vacina para todos, lave sempre as mãos e evitar tocar no rosto e muito menos na máscara – principalmente quando estiver no nosso transporte coletivo superlotado.

Tenho a informação, e dei a notícia, de que a redução da frota de trens da CPTM e do Metrô fez lotar ainda mais as composições com o relaxamento das restrições. A partir de 11 de maio, a vacina chega para quem trabalha nestes meios e tem mais de 47 anos de idade.

Resta saber quando vai chegar também ao pessoal dos ônibus que há 60 anos servem a Prefeitura de São Paulo. Enquanto isso, teremos dor, sofrimento, fome e lágrimas.


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