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A conta é nossa

Divulgação/Band

Nossa moeda, dinheiro, grana – como você quiser – foi a terceira mais desvalorizada do mundo pós-pandemia. Tem justificativa. O presidente esvaziou o caixa para pagar os que, se não fossem socorridos com o auxílio emergencial, morreriam de fome.

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Fora isso, a gente já vinha mal das pernas por ter enfrentado a maior crise econômica da nossa história. A dívida pública sempre foi impagável, com governos gastando muito e mal, com políticos prevaricando ou roubando mesmo.

E para que tanto político? São 513 deputados, 81 senadores e três poderes inchados com dinheiro público. Com essa situação, estamos quase saindo do Brics (países emergentes) e voltando a ser um país pobre. Aliás, com 19 milhões sem acesso a água encanada e 100 milhões sem esgoto, isso já estava na cara há tempos.

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É uma pena também que durante a pandemia tenham roubado muito dinheiro da saúde num verdadeiro crime organizado contra a humanidade. Moral da história: o povo, que não consegue nem comprar mais arroz e feijão por causa de preços abusivos, vai pagar a conta, de novo. Isso se sobrar algum povo.

Falam em todo tipo de reforma. Quando foi a última vez que você ouviu falar de reforma política? Nem lembra, né? Claro, os mesmos querem manter as mamatas de sempre. Só que a vaca das tetas de ouro do governo está cada vez mais magra nesta seca desértica de homens honrados e ideias. Afinal, eles gastam e nós pagamos a conta.


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