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Valemos menos do que pensamos

Volto ao assunto do dia no mundo: a vacina. O Brasil precisa torcer para que a de Oxford, testada pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, ou a da China, aqui no Butantã, deem certo. Caso contrário, vamos ficar na mão do Trump, que está perto de descobrir a imunização e tem dinheiro para pesquisa – investiu 1 bilhão de dólares. A gente nem imagina o que é isso, tendo que investir na vacina contra a fome no Brasil.

Enquanto isto, o império americano compra, como já fez com respiradores e EPIs, tudo o que pode apontar para vacinar em massa. Deu certo, o cara vai lá e compra. Apesar de ser amigo do nosso presidente, claro que ele vai largar a gente na mão, ou no fim da fila, e vai cuidar do dele enquanto arruma guerrinha com a China para vencer as eleições e se livrar da péssima imagem de conduzir o país ao caos econômico, mais de 40 milhões de desempregados, e na crise da doença, com quase 150 mil mortos e mais de 4 milhões de infectados – só na frente, adivinhe de quem?

Claro que da gente, que ele já cansou de citar como exemplo negativo de combate ao vírus para encobrir os próprios erros. Mais do que ter fé e/ou acreditar na ciência, vamos torcer e rezar para que a vacina dê certo.

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A ciência tem errado na guerra contra a covid-19. Errou quando acreditou que a doença não voltaria tão cedo aos países europeus, que já preveem a segunda onda. Errou em garantir que remédios, e não só cloroquina com azitromicina, mas tantos outros, apontavam para cura. Não houve comprovação da própria ciência até agora do efeito positivo dessas drogas. Que venha a vacina, porque se não vier, o futuro não só do Brasil, mas da humanidade, será sombrio e tudo isto causado por um bicho que de tão pequeno a gente nem vê. Esta é a maior prova do quanto o ser humano é muito menos importante do que pensa.


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