Realmente, não sei onde erramos na pandemia. Mas erramos. Por um estudo sério da USP, de Ribeirão Preto, já teríamos 9 milhões de infectados só no Brasil e mais de 100 mil mortos. Então, se juntarmos o rombo nos negócios quebrados e milhões de brasileiros desempregados fomos mal na ciência e na economia. O fim disso ninguém sabe.

Não é científico abrir agora bares e restaurantes. Bares de balada menos ainda, que tem gente de lata cheia, que, bêbada, tem menos tendência a respeitar regras. Mas na periferia, onde mais morreu gente, como sempre, os bares estão abrindo há muito mais tempo. Por outro lado, o estado nunca cumpriu, por exemplo, a promessa do transporte coletivo seguro. Ônibus, trens e metrôs desde o início trafegaram superlotados. Quem multa o estado? Ninguém. Por isso, além do descrédito gerado pelas medidas até meio que malucas (lembra do rodízio par ou ímpar?) e a falta de controle, o povo como sempre acredita menos nos seus líderes.

Só há uma salvação: a vacina. Esta sim pode devolver o mundo perto do que ele já foi, normal. Conversei segunda com a diretora da Fiocruz-RJ, doutora Nísia Trindade. Os resultados da vacina de Oxford, que o Brasil desenvolve em conjunto com os ingleses, parecem ir muito bem. No melhor quadro de otimismo podemos estar perto de uma vacinação em grande escala no começo ou até o final do primeiro semestre do ano que vem. Tomara.

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Aí não tem esquerda, direita ou centro nem política, mas ciência e ciência de verdade. Que DEUS nos ajude. É possível que tenhamos algumas surpresas com a abertura de alguns estabelecimentos que estão fechados. Já temos lojas, bares e até shoppings funcionando. Isso também é respeitar a vida, afinal, de verdade mesmo, um mundo só estará seguro quando houver uma vacina contra esse inimigo invisível. Até agora não há outro remédio.


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