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Quando a cultura lembrou o inferno

Quando um secretário da Cultura evoca o que há de mais terrível no ser humano, valorizando ideias tiradas de uma das mentes mais deturpadas do regime totalitário mais repulsivo da história da humanidade, temos que parar para pensar o que resta ao ser humano.

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Pior, negou o que disse alegando desconhecimento da fonte (Goebbels), uma das mentes doentias do representante do inferno na terra, Adolf Hitler, que, com seu regime podre de pregar a superioridade da raça ariana, jogou o mundo numa guerra que exterminou 50 milhões de pessoas –6 milhões de judeus em campos de extermínio que não cabem em palavras de horror.

Se não sabia de quem eram as citações, pelo menos concordou com elas em pronunciamento público. E mais, com um cenário em que trocava a foto do presidente pela do propagandista do apocalipse.

Na Alemanha, seria preso e merecia. Bolsonaro colocou-o na rua. Aliás, aos poucos vai percebendo que regimes totalitários sempre desgraçam a humanidade. Espero que perceba cada vez mais isso. As vozes desses canalhas da História do século 20 que sob pretexto político quase exterminaram nossa raça sempre voltam. São próprias da nossa espécie. Têm que ser caladas. Quem prega ódio contra os mais fracos são os verdadeiros canalhas de nossa memória. Hitler, em nome do ultra-nazifascismo, foi assassino. Stálin e Mao, em nome do comunismo, foram assassinos.

A palavra para depurar esses seres medonhos, horrendos, é democracia. Liberdade de expressão em todos os sentidos. Direitos iguais a qualquer cidadão. Fora isso não há nação. Não há esperança. Governar para o povo e pelo povo até a morte se preciso. Sem isso, não há por que viver.

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