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Mudanças no Planalto fortalecem Santos Cruz

O desempenho do ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz (Governo) no suporte à articulação política e as críticas a Onyx Lorenzoni (Casa Civil) motivaram estudos internos para alterar ou “modernizar” os ministérios que funcionam no Palácio do Planalto. A intenção inicial seria apenas promover um troca-troca, com Santos Cruz assumindo a Casa Civil e Lorenzoni a Secretaria de Governo, mas isso empacou. O fato é que, concluída a reforma, o general Santos Cruz será fortalecido.

Dilema nº 1

Deslocando Santos Cruz para a Casa Civil, o governo ganharia em eficiência, mas poderia enfraquecer seu trabalho de articulação.

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Outra dúvida

A troca também não poderia desagradar o ministro Lorenzoni, um amigo que o presidente Jair Bolsonaro deseja preservar.

Articulador de primeira

Outra opção era entregar a articulação de vez a Santos Cruz, que, pelo sim, pelo não, continua levando deputados ao gabinete de Bolsonaro.

Consideração

Deputados têm dito que já nem esperam nomear seus indicados, mas exigem ao menos ser recebidos com as homenagens de aliados.

Em Portugal, Moro recusa
a debater com corrupto

O ministro Sérgio Moro (Justiça) enfureceu jornalistas portugueses, em geral simpáticos ao Partido Socialista (e ao PT), ignorando em Lisboa o ataque de um político decadente, José Sócrates (PS), ex-primeiro-ministro e amigo de Lula, tão enrolado quanto o presidiário petista. Sócrates não é flor que se cheire. Como Lula, é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro (“branqueamento de capitais”, por lá), além de fraude fiscal. Moro recusou o bate-boca: “Não debato com criminosos”.

Cadeia como lar

Como Lula, o envolvimento com corrupção levou Sócrates à cadeia. Prisão preventiva por dez meses. Aguarda julgamento desde 2015.

Farinha do mesmo saco

Como Lula, Sócrates também é investigado na Operação Marquês, em Portugal. Responde por tráfico de influência em diferentes processos.

A mesma ladainha

Como Lula, o ex-primeiro-ministro socialista se diz “perseguido” pelos procuradores, por juízes etc. Como Lula, não reconhece que roubou.

ONGs perderam poder

O protesto contra demarcação de terras indígenas é apenas uma lorota organizada por ONGs que perderam poder com Jair Bolsonaro no governo. Há décadas, ONGs, inclusive estrangeiras, definiam tudo nessa área, inclusive demarcações. Agora não mandam mais.

O poder transforma

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), quem diria, deixou a oposição para, no poder, ser acusado pelos rivais de apropriar-se da TV pública para atacar adversários e fazer promoção pessoal.

Salário parece justo

Abaixo-assinado na internet, já com 26 mil adesões, protesta contra o novo salário do prefeito do Recife, R$25 mil por mês. Belo salário em qualquer lugar, mas parece justo para o gestor de cidade tão complexa.

Assessoria indígena

Além de roupas de marca, relógios, automóveis e celulares de ponta, índio também quer apito: usou a ONG estrangeira Greenpeace para disponibilizar assessoria de imprensa durante o “protesto” em Brasília.

Saldo positivo

São decepcionantes os números do emprego em março, após o desligamento de funcionários temporários após o Carnaval. A boa notícia é que o saldo do ano, de 180 mil novos empregos, é positivo.

Campeão em propostas

Em menos de três meses, Célio Studart (PV-CE) é o deputado que mais apresentou projetos de lei: 86. Um deles, já aprovado, prioriza os autistas em processos administrativos e judiciais. O ex-senador José Medeiros (Pode-MT) está em segundo lugar, com 59 projetos de lei.

Deputada de pernas curtas

Após dizer que o Brasil quebrou e o PT nada tem com isso, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que o governo terá “pibinho” de 1% este ano, mas calou quando lembraram o PIB de 2015, com Dilma, -3,8%.

Que venha a reforma

Estudo divulgado pela Anbima, associação de entidades do mercado financeiro, demonstra que a diversificação da economia e a reforma da Previdência farão o PIB crescer 10% a mais que o previsto até 2023 e garantir a criação de pelo menos 402 mil empregos nesse período.

Pensando bem…

…a surra do governo, somando 72% dos votos na CCJ, mostrou que a oposição não gritava por sentir dor, mas por não ter votos.

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