A equipe que prepara as ações de um eventual governo Jair Bolsonaro (PSL) foi orientada a adotar como limite os 16 ministérios do governo João Figueiredo, de 1979 a 1985. Mas o candidato do PSL avisou que serão feitas mudanças de denominação, com a fusão de ministérios e a criação de outros, sintonizados com os novos tempos. É o caso do Ministério de Ciência e Tecnologia, que não existia. Mas é possível que seja mantido como atualmente, absorvendo a área de Comunicações.
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Astronauta no espaço
Em eventual governo Bolsonaro, o tenente-coronel da FAB Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, será o ministro de Ciência e Tecnologia.
Ministro da Economia
Paulo Guedes deverá incorporar a condição de “superministro” da Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Econômico.
Outro três-em-um
Cultura, Esporte e Turismo também poderão se fundir no Ministério do Entretenimento, de concepção moderna, com viés econômico.
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Irmãos siameses
O Ministério da Agricultura existia no governo Figueiredo, mas em um provável governo Bolsonaro vai se unir ao Ministério do Meio Ambiente.
Candidatos continuam mentindo, mas TSE ignora
Empenhada no combate a fake news e às “ameaças” à democracia, a Justiça Eleitoral não se incomoda com a maior fonte de falsidades da campanha de 2018: os próprios candidatos, que estão autorizados a usar o horário eleitoral, público, para mentir sem repercussão. A maioria mente quando se elogia e quando ataca seus adversários. Pode-se mentir, prometer e até inventar histórias.
Pinóquio ao vivo
Haddad começou entrevista no Jornal Nacional, a primeira do 2º turno, dizendo representar a “socialdemocracia”. Seu nariz deve ter crescido.
Candidato pode tudo
Candidato até comete crime ao mentir sobre o rival, como em Brasília, mas a Justiça Eleitoral só tem olhos para fake news de anônimos.
‘Verificação’ fake
Vídeo de Haddad de agosto é considerado “fake”, mas vídeo do filho de Bolsonaro de julho é tido como verdadeiro. E considerado “ameaça”.
Mudança de atitude
Ministros do Supremo Tribunal Federal como Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Edson Fachin têm sido insultados há anos, nas mídias digitais e até nas ruas, e nunca mereceram dos colegas solidariedade tão eloquente e adjetivada como se viu na sessão da Segunda Turma.
Garota veneno
Os próprios ídolos no PT foram os primeiros a virar as costas à garota de 19 anos que desenhou uma suástica no próprio corpo para culpar apoiadores de Bolsonaro. Tão jovem e tão cínica.
Fanatismo gagá
O fanatismo doentio que fez a garota gaúcha se mutilar para culpar Bolsonaro é o mesmo que levou o velho cantor e militante Geraldo Azevedo a mentir, dizendo ter sido torturado pelo general Mourão. Com pernas curtas, ele não sabia que na época Mourão tinha só 16 anos.
Virou meme
Inspirou vários memes, digamos, positivos a baixaria do vídeo pornô em São Paulo. Como o que avisa aos amigos que “nos próximos dias estarei ausente acompanhando Doria nessa reta final de campanha”.
Esse Ibope…
O Ibope, que “não viu” Witzel no Rio de Janeiro nem Zema em Minas, diz agora que na cidade de São Paulo, onde teve só 19,7% dos votos no 1º turno, Haddad venceria Bolsonaro por 51% a 49%. Conta outra…
Trilha da ética
A jornalista Kátia Cubel, presidente da Engenho Comunicação, representou o Brasil no 17º simpósio da Sociedade de Compliance e Ética Corporativa em Las Vegas, no Estados Unidos.
Mais uma mentira
Fake news nas redes sociais dá Antônio Carlos de Almeida Castro como advogado do bandido que tentou matar Bolsonaro. É mentira. “Não conheço, nunca vi, não sou advogado deste tal Adelio”, diz Kakay.
Saída em alta
Michel Temer deve deixar o Presidência da República comemorando a alta de geração de empregos. Foram 739 mil vagas até setembro. Pouco para os 13 milhões de desempregados. Mas é um bom começo.
Pensando bem…
…poucos brasileiros não discutiram política neste segundo turno. Entre eles, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.