Em 2016, Mark Hamill falava sobre a possibilidade da nova trilogia de Star Wars ter um personagem homossexual e disse receber cartas de fãs que sofrem bullying e têm medo de assumir sua sexualidade. “Já me perguntaram se o Luke poderia ser gay. Digo que depende da interpretação de cada um. Se você acha que Luke é gay, claro que ele pode ser. Julgue Luke pelo caráter, não por quem ele ama”, explicou o ator na ocasião.
ANÚNCIO
Uma resposta consciente não só da importância de Star Wars para os fãs, mas da conexão entre Luke e o público. É a mesma relação estabelecida em O Senhor dos Anéis, Harry Potter, X-Men ou Homem-Aranha. Aquele que antes era rejeitado encontra a sua força e se torna o protagonista. Logo, a associação com a figura clássica do nerd é imediata, é o combustível necessário para seguir em frente.
Nos comentários da notícia, porém, o que se vê são opiniões de pessoas que certamente não entenderam nenhuma das histórias de que se dizem fãs.
Para quem cresceu com as mais variadas fontes da cultura pop, a mensagem é clara: respeito às diferenças. Não há comportamento do lado dos mocinhos que corrobore o ódio que muitos destilam atualmente. O preconceito não tem espaço. Não é, como muitos insistem em afirmar, uma questão de opinião. Promover o ódio e desprezar diferenças é uma atitude que está, e sempre estará, do lado dos vilões.