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Transição: Temer dá tratamento VIP ao sucessor

Além de espaço reformado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de 2.500 m², em Brasília, o governo Temer prepara um documento completamente digital, batizado de “Governa Transição”, que cria uma espécie de extrato de tudo o que há no governo federal. O objetivo é dar uma visão geral para a equipe de transição do próximo presidente sobre cargos disponíveis, projetos, conquistas, desafios e etc.

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O que mais interessa

O Planalto já encomendou a todos os órgãos do governo um “listão” de cargos de confiança e funções disponíveis em cada um deles.

Aposentadoria

O “Governa Transição” inclui até detalhes sobre o número de servidores que deverão se aposentar nos próximos anos.

Adaptação

A Secretaria-Geral do Planalto mobilizou 60 pessoas nas obras de adaptação e ambientação do gabinete de transição no CCBB.

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Toque de caixa

A ordem do presidente Michel Temer é que tudo deve estar pronto e preparado tão logo seja anunciado o vencedor da eleição presidencial.

Plantadores falam em
calote bilionário das usinas

Ao reparar danos causados às usinas pela política de preços do extinto Instituto do Açúcar e do Álcool, a Justiça Federal deixou às indústrias de São Paulo e a Copersucar a tarefa de cumprir a lei 4870 (artigos 10º e 11º), que regulamenta preços, repassando aos fornecedores de cana a diferença entre o que lhes foi pago, no período, e o custo indicado na perícia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O “beiço” das usinas está gerando prejuízos bilionários para os fornecedores de cana-de-açúcar.

Pode ser ainda pior

O consultor técnico Celso Roberto Dias Mendes adverte: o calote gera dúvidas nas provas periciais que instruíram a decisão judicial.

Tudo documentado

Todo o cálculo da indenização ao setor sucroenergético, que inclui os produtores de cana, foi baseado nos Livros de Produção Diária (LPD).

Alma como testemunha

Os LPDs são a alma das usinas: registram produção de álcool e açúcar, vendas e toda a cana-de-açúcar moída, própria e de terceiros.

Negócio bilionário

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou o custo da campanha até agora em R$ 3,5 bilhões. É muito para uma primeira campanha sem os caminhões de dinheiro de empreiteiras. Em 2014, o custo foi de R$ 5 bi.

Grana não é tudo

A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) é ruim, mas está longe de ser a mais barata: já bateu a marca de R$ 50 milhões em caixa. É mais que o dobro do orçamento de Haddad (PT). E 50 vezes a de Bolsonaro.

Frejat no poder

Em Brasília, quem não “vende a alma ao diabo”, divide-a por três. Jofran Frejat desistiu da disputa e apoia Alberto Fraga (DEM) para o governo do DF, mas sua mulher apoia Ibaneis Rocha (MDB) e Adélia Frejat, que coordenava a campanha do tio, está com Eliana Pedrosa.

Uma década depois

Demorou, mas o TCU multou a Associação Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo Regional em R$ 100 mil e proibiu contratações com o poder público por cinco anos por fraudes cometidas em 2007 e 2008.

Indefinição

Pesquisa Istoé/Sensus (BR-02407/2018) traz cenário indefinido sobre ‘voto útil’, com 35,8% dos eleitores afirmando que farão uso do recurso e 10,4% talvez. Para 47%, entretanto, o voto útil não será praticado.

Preocupação é outra

A ausência de algumas parlamentares que dizem lutar por direitos das mulheres foi sentida ontem, na Câmara, durante debate sobre atuação feminina no mercado de trabalho. A campanha ficou mais importante.

Desburocratizar é avançar

A Abema, associação de secretários de Meio Ambiente, enviou carta com dez pedidos aos presidenciáveis. O principal é desburocratizar o licenciamento ambiental, que gera grande prejuízo, diz a associação.

Imposto único

O Congresso pode criar um imposto único para os combustíveis com objetivo de substituir o ICMS, Pis/Cofins e a Cide. A ideia é reduzir a “guerra fiscal” e distribuir 30% para Estados e 20% para municípios.

Pensando bem…

…o PT venceu em 2002, também em 2006, ganhou de novo em 2010, assim como 2014, mas a culpa da crise é sempre dos outros.

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