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Brasil pode repetir francês Macron elegendo o 2º

O cruzamento de pesquisas de intenção de votos para presidente, em outubro, mostra que a liderança de Jair Bolsonaro (PSL) ou mesmo do inelegível Lula (PT) para presidente não os coloca com a mão na faixa. Com altos índices de rejeição, superiores à metade dos votos válidos, o mais provável é que se reproduza no Brasil o fenômeno das eleições presidenciais da França, onde o candidato que ficou em 2º lugar no primeiro turno acabou eleito presidente com votação consagradora.

Rejeição, maior eleitor
Como na França, no Brasil o 2º mais votado no primeiro turno tem tudo para unir eleitores e derrotar no segundo turno o adversário rejeitado.

Ultradireita derrotada
Com rejeição muito elevada, a ultradireitista Marine Le Pen foi derrotada pelos franceses da esquerda à centro-direita.

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Apoio consagrador
Emmanuel Macron chegou ao segundo turno contra Le Pen com 23% do votos. Foi eleito com apoio consagrador de 65% dos eleitores.

Líderes rejeitados
Levantamento do Paraná Pesquisas indica que ao menos 49,6% não votam em Bolsonaro, e 61,2% não votariam em candidato de Lula.

Agonizante, Justiça do Trabalho discute fusão
A extinção da Justiça do Trabalho, defendida por muitos juristas, ganhou força após a reforma trabalhista que vigora desde novembro, com a redução acentuada da indústria de indenizações. Agora, haverá o primeiro ato a discutir a proposta: realiza-se no próximo dia 26, no Rio de Janeiro, o debate “Justiça do Trabalho e Justiça Federal juntas?”, que é fruto de parceria entre o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) e o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).

O que fazer?
Uma preocupação é o destino de magistrados e servidores, após a extinção da Justiça do Trabalho, prevista para médio prazo.

Absorção óbvia
A ideia mais consistente é que, extinta, toda a Justiça do Trabalho venha a ser absorvida pela Justiça Federal.

Prestígio
O presidente do TRF2, desembargador André Fontes, irá à abertura do debate sobre a união da Justiça do Trabalho à Justiça Federal.

Pai renegado
O filho deputado estadual do ex-governador Sérgio Cabral já começou campanha para tentar se reeleger em outubro. Devido às traquinagens do pai, agora ele é só Marco Antônio. Livrou-se do sobrenome Cabral.

MDB com PT, de novo
Deputados do MDB-MG derrubaram o presidente do diretório, Antonio Andrade, que insinuou aliança a Rodrigo Pacheco (DEM) ao governo de Minas, e vão correr para o abraço com o PT de Fernando Pimentel.

Fechado, mas em aberto
O acordo PSDB-PSD não se confirma nos estados. Gilberto Kassab diz que o PSD apoia Geraldo Alckmin, mas Afif Domingos, pré-candidato do seu partido, é o preferido em diretórios como Goiás e Bahia.

Chutando o balde
Líder nas pesquisas para o governo do DF, Jofran Frejat (PR) rompeu com o ex-governador Arruda, que tentava impor o vice, e pediu tempo para decidir se manterá a candidatura. Dirá isso nesta terça (17).

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Em nome de Frejat
Arruda vinha assumindo compromissos sem que Jofran Frejat soubesse. Até prometeu atender reivindicações de policiais militares ou romperia com Frejat. Isso enfureceu o candidato, em geral afável.

Ele tinha a força
A força de Marconi Perillo como coordenador de campanha de Alckmin tem sido questionada entre aliados. É que o ex-governador goiano já chegou a ter 32% nas pesquisas, mas agora tem metade: 16%.

Ortega repete Somoza
Vinte e oito anos depois de derrubar a ditadura, Daniel Ortega, um dos líderes da arrebatadora revolução sandinista, já no quarto mandato, está cada vez mais parecido com o ditador Anastacio Somoza. Inclusive nas acusações de corrupção e de assassinatos.

Borboletas e lobisomens
O historiador Hugo Studart lança seu livro com revelações inéditas sobre a guerrilha do Araguaia, “Borboletas e Lobisomens” nesta terça (17), a partir das 18h30, no restaurante Carpe Diem, em Brasília.

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Pensando bem…
…para quem acha que o Brasil foi mal na Copa, as eleições podem ser muito piores.

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