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Bolsonaro e Marina ganham com Joaquim fora

Pré-candidatos, Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) serão os maiores “herdeiros” dos votos abandonados pelo ministro aposentado do STF Joaquim Barbosa. Estima-se que Joaquim “roubava” ao menos três pontos percentuais de Bolsonaro e outros dois de Marina. A avaliação é de especialistas em levantamentos eleitorais, como Murilo Hidalgo, do Paraná Pesquisa. Agora, ambos devem recuperar aqueles votos perdidos e ganhar a maior parte do restante do eleitorado órfão.

Combinado desfeito

Geraldo Alckmin apalavrou com Márcio França, em 2014, que o PSB indicaria seu vice em 2108. Mas Joaquim fez o PSB sonhar mais alto.

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PSB perdeu mais

O ex-ministro Aldo Rebelo era opção do PSB para vice de Alckmin. Com a chegada de Joaquim, Aldo saiu. E o PSB perdeu os dois.

Ele implodiu o partido

Nenhum inimigo faria tanto mal ao PSB: Joaquim deixou o partido sem opções relevantes, para presidente ou para vice, na eleição de 2018.

Uma beirada

Em escala muito menor, Ciro Gomes (PDT) também herdará uma beirada dos votos. Já o PT, que odeia Joaquim, não estará no espólio.

Governo não fiscaliza imposto de bilhetes aéreos

Acordão no governo Dilma, prorrogado no governo Temer, liberou empresas aéreas da retenção de tributos na fonte, na venda de passagens ao governo, usando uma medida provisória malandra e sofisticada. Foram R$ 45 milhões não retidos na fonte em quatro anos, dinheiro em caixa, para giro, como queriam as empresas aéreas. A MP é malandra porque o governo não fiscaliza tributos pagos depois. A Latam se manifestou: garante honrar todas as obrigações tributárias.

Lobby pesado

A MP de Dilma dispensou a retenção até dezembro de 2017 e o lobby das aéreas garantiu outra MP, de Temer, estendendo o prazo até 2022.

Como é o esquema

A liberação vale só para venda direta de passagens, mas a compra é feita por uma empresa de tecnologia, usando o cartão corporativo.

Benefício único

Além de não reter impostos, o uso de cartão corporativo no pagamento faz das empresas aéreas os únicos fornecedores a receberem à vista.

PGR contrária à Telebrás

Parecer da procuradora-geral, Raquel Dodge, ao Supremo é contrário à pretensão da estatal Telebrás de manter o suspeitíssimo contrato com a americana Viasat para explorar (e ganhar bilhões) o satélite que custou R$ 2,8 bilhões ao Brasil. A Telebrás já perdeu quatro recursos.

Jogada primária

Perdendo todas na Justiça, Lula anda tão mal assessorado que achou relevante acusar o juiz Sérgio Moro de “desacatar” o STF. Os ministros não caíram na tola tentativa de cizânia. E perdeu de novo.

Chamando ANS na chincha

Presidente da “agência reguladora” ANS, Leandro Fonseca irá nesta quarta à Câmara. Os deputados deveriam chamá-lo na chincha para explicar por que a ANS alegra planos de saúde martirizando os clientes.

Melhor fechar

Além do prejuízo bilionário ao país, os Correios lesam os cidadãos na pessoa física. Os cariocas do CEP 22030-001 e de dezenas de outros ficaram 12 dias sem receber correspondência, sob alegação risível de “falta de pessoal”. Terão de pagar suas contas com atraso. E juros.

Atravessar aumenta lucros

A BR Distribuidora, que atua como atravessadora como qualquer outra do ramo, contribuindo para aumentar o valor final dos combustíveis, teve no primeiro trimestre de 2018 lucro 58% maior que em 2017.

Tanques e Togas

Um debate com o ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence, nesta quarta (9), na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em Brasília, às 19h, marcará um lançamento editorial fundamental: o livro “Tanques e Togas – O STF e a Ditadura Militar”,  do jornalista Felipe Recondo.

Empolgou

Empolgou o governo o desempenho do ministro Eduardo Guardia (Fazenda) na audiência de ontem, sobre a privatização da Eletrobras. “Diminui mitos e cresce a verdade”, disse Darcísio Perondi (MDB-RS).

Amôedo na roda

João Amoêdo, do partido Novo, será o terceiro pré-candidato a debater na Câmara de Comércio Brasil-EUA. Está marcado para segunda-feira (14), às 10h, na sede da Amcham em São Paulo.

Pensando bem…

…o eleitorado de Joaquim Barbosa é a viúva Porcina, aquela que foi sem nunca ter sido: abandonados pelo candidato antes da campanha.

Poder sem pudor: Duda e seu João-bobo

Lula ainda cambaleava, após a segunda derrota para FHC, quando Duda Mendonça encontrou o jornalista Ricardo Kotsho na cantina “Il Sogno di Anarello”, em São Paulo. Ali, entre “chiantis” e ao som de “Champagne”, na voz do proprietário, Giovanni Bruno, o marqueteiro vindo de campanhas malufistas pediu apoio de Kotsho, amigo de Lula, para fazer a próxima campanha presidencial, e de graça. Antecipou até a primeira “peça” de marketing: um joão-bobo de bolso, com a cara de Lula, um boneco do tipo que toma o peteleco, mas não cai. “Getúlio usava um bonequinho desses”, lembrou Duda. Kotsho não pareceu entusiasmado, mas prometeu levar a ideia ao PT.

Duda não precisou usar o Lulinha. Muito menos trabalhar de graça.

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