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Rentável negócio das invasões não é investigado

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deveriam se interessar pelo rentável negócio de invasões de prédios públicos. As famílias carentes, conduzidas como gado nas invasões, pagam “taxa” de R$ 150 a R$ 500 mensais aos “líderes” das facções criminosas, como as definiu o ex-prefeito João Doria. Os “líderes” dificultam qualquer negociação para não perder o faturamento das “taxas”. Só no prédio que desabou em São Paulo os “líderes” faturavam um mínimo de R$ 20 mil por mês.

Milionários

Com 70 prédios invadidos em São Paulo e centenas de famílias pagando ricas taxas, os “líderes” podem faturar R$ 1,5 milhão por mês.

Recomendados

Eles são espertos

As facções criminosas abusam do tratamento de “movimentos sociais” e do medo dos governantes do desgaste da reintegração de posse.

Só pensam naquilo

“Líderes” das facções sabem que prédios invadidos são vulneráveis a incêndio e desabamento, mas não se importam. Só pensam nas taxas.

Incoerência

A mídia que critica mandados de reintegração de posse de prédios invadidos, no dia do desabamento atacou a “negligência” do governo.

Projeto na Câmara criminaliza e pune invasões

Deve entrar na pauta da Câmara ainda este mês o projeto (10010/18) do líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MT), que tem o objetivo de punir as invasões de propriedades rurais e urbanas. A ideia é criar o crime de “esbulho possessório coletivo”, especificamente dirigido contra a invasão de imóvel urbano ou rural, público ou privado. E dá prazo para o cumprimento de decisão judicial de reintegração de posse.

Lógica, finalmente

Pelo projeto de Nilson Leitão, a vítima da invasão terá direito de ajuda da polícia para retomar ou garantir a posse de sua propriedade.

Insegurança jurídica

Para o líder do PSDB, a legislação criou “insegurança jurídica” para os donos de imóveis, que ficam sujeitos a invasões sem a proteção da lei.

Punição será maior

Hoje, o crime de esbulho possessório é brincadeira. O projeto aumenta de seis meses para oito anos a pena máxima para a invasão coletiva.

Edição nº 7.305

Hoje é a edição nº 7.305 desta coluna, que chega neste 3 de maio aos 20 anos, com mais de 146 mil notas, grande parte “furos”, a serviço do direito à informação. Dando voz aos aflitos e afligindo os poderosos.

Brasil é tão bonzinho

Bem feito. Apesar das restrições dos Estados Unidos a vários produtos brasileiros, o Brasil se tornou o maior importador do seu etanol podre, poluente, à base de milho: 33% de toda a produção americana.

Ficha limpa na CNC

O deputado Laércio Oliveira (PP-PE), raro ficha limpa na Câmara, que preside a Fecomércio/SE, vai disputar a presidência da Confederação Nacional do Comércio contra José Roberto Tadros, que há 36 anos preside a Fecomércio/AM e que só no TCU é citado em 68 processos.

Esticadão suspenso

Aproveitando-se do feriado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, suspendeu sessões para dar folga para os deputados de 27 de abril ao dia 8. Doze dias na maciota. Mas o presidente do Congresso, Eunício Oliveira, acabou a brincadeira e convocou sessão para esta semana.

Nossos goleiros

Após tomar sete gols do Liverpool em dois jogos, como diz o vascaíno Paulo Cunha, Alisson mostrou estar pronto para a Seleção. Mas ainda há um recorde a superar: os dez gols no Júlio César em dois jogos.

Mortadelas sumiram

Houve fracasso de público nos atos de sindicalistas do 1º de Maio após o fim da contribuição obrigatória, que felizmente a reforma trabalhista tornou facultativa. Faltou dinheiro para pagar cachê a “mortadelas”.

Centro de bandidagem

Além de chamar de “facção criminosa” a turma que liderava a invasão do prédio sinistrado, o ex-prefeito paulistano João Doria (PSDB) revelou que o local era usado como centro distribuidor de drogas.

Sem custos adicionais

A TecBan, empresa que controla a rede Banco 24 Horas, garante que os saques em seus caixas não têm custo adicional, mas ressalva que são um serviço contratado junto ao banco respectivo do cliente.

Pensando bem…

…a imprensa brasileira é mesmo especialista em dourar a pílula: fez de favela “comunidade”, crime virou “violência” e invasão é “ocupação”.

Poder sem pudor: a dona da voz

Interventor em Minas, Benedito Valadares era apaixonado pela voz melodiosa de uma locutora de Belo Horizonte, como lembra o escritor Petrônio Souza. Mas, se a voz era bonita, a moça não era exatamente um modelo de beleza. Como a paixão é cega, os assessores de Valadares resolveram promover um encontro da locutora com o fã ilustre. Foi um desastre: ao ser apresentado à moça, no Lacmè, antigo ‘point’ político e cultural da cidade, a paixão de Valadares parece ter entrado em estado de choque. Ele apenas balbuciou, toscamente:

– É este fantasma que tem aquela voz maravilhosa?

A pobre locutora morreu com raiva do fã que preferia não tê-la conhecido.

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