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Uma reforma de fazer inveja

Poucas coisas são mais necessárias hoje no Brasil do que a redução de impostos. Nós brasileiros não aguentamos mais uma carga tributária que passa dos 35% do PIB (Produto Interno Bruto). E o que ganhamos em troca? Privilegiados com salários aviltantes nos Três Poderes e serviços públicos de péssima qualidade. Pois não é que a reforma tributária acontecerá? Mas não aqui, óbvio, onde insistimos em andar para trás, e sim nos Estados Unidos, onde a carga já é mais baixa: 25% do PIB.

Falem mal à vontade, detestem, mas o fato é que Donald Trump está dando um passo importante para levar ainda mais riqueza e prosperidade aos cidadãos do seu já rico país. Ele acaba de emplacar no Senado sua proposta que vai reduzir drasticamente os impostos pagos pelas empresas e pela classe média. A alíquota média das pessoas jurídicas cairá de 35% para 20%. Que espetáculo!

Há muito me encanta a ideia de deixar mais dinheiro nas mãos da comunidade, criando um ambiente de prosperidade geral ainda maior. Governos não produzem nada, apenas gastam – e muito mal – o dinheiro de quem produziu. Mas se é tão bom, então por que são poucos os que cogitam fazer o certo? O então presidente dos EUA, Ronald Reagan, explicou: “Nunca um governo tentou diminuir ele mesmo. Programas uma vez lançados, não acabam jamais. Um escritório governamental é a coisa mais próxima da eternidade que vamos ver nessa vida”. Bingo!!

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Para se reduzir impostos é necessário que os gastos do governo sejam diminuídos, o que é difícil de se fazer. Os que têm a perder vantagens e têm no tamanho gigante do Estado a sua força política sempre se colocarão contra qualquer diminuição de seu gigantismo. E se o gasto do governo continuar o mesmo mas a arrecadação cair, surgirá a indesejável situação de deficit público, tão conhecida de nós brasileiros (embora aqui a arrecadação tenha crescido nos últimos 25 anos e o gasto público mais ainda).

Com a reforma, Trump pretende deixar US$ 1,5 trilhão nos bolsos das pessoas e empresas pelos próximos 10 anos. Seus economistas preveem um crescimento orgânico de 0,3% ao ano a mais no crescimento do já musculoso PIB de US$ 18 trilhões. E com isso, o governo americano poderá inclusive arrecadar mais.

Ah, como eu adoraria esta ousadia por aqui.

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