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A nossa dívida pública de R$ 3,43 trilhões

A DPF (Divida Publica Federal) cresceu um pouco mais. Para ser exato 0,79%, em termos nominais no mês de setembro/2017. As expectativas no Plano Anual de Financiamento devem ficar entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões no exercício de 2017. Já a Dívida Pública Federal Externa também cresceu, atingindo R$ 118,88 bilhões (US$ 37,53 bi), com um aumento de 1,12%.

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A dívida emitida no mês passado foi engordada em R$ 56,73 bilhões, enquanto os resgates foram R$ 57,05 bilhões. Os mais afoitos poderiam dizer: “– pôxa diminui”. Não, pois a diferença foi emitida como dívida interna.

A DPF é um papel muito interessante e negociado,  pois é muito solido e rende um bom dividendo, haja vista que paga em juros em torno de 10,68% ao ano para quem investe. E tem a garantia do Tesouro Nacional.

Os maiores compradores são investidores estrangeiros 12,57%, bancos 22,37%, fundos 25,05%, o próprio governo com 4,87% e o restante para outros investidores.

Considerando que pelo Censo de 2010 nós éramos 190.755.799 habitantes, e se dividirmos a dívida para cada um dos brasileiros, o valor de nossa dívida individual federal interna (DIFI) seria em torno de R$ 18,09. Ou seja, se fosse dividida entre os brasileiros, e parcelada em 12 vezes, custaria R$ 1,51 por mês por habitante.

O valor acima é bastante razoável. Isso se já não pagássemos uma das maiores cargas tributarias do mundo, e considerando que a contrapartida de serviços públicos advinda desta gestão é bastante aquém do que de fato deveria ser. Ocorre que muitos brasileiros desempregados – e não são poucos, cerca de 13 milhões – e sem renda sequer sabem como irão sobreviver. Logo, pagar uma conta que nós não fizemos não faz nenhum sentido.

Enquanto isto, a dívida vem sendo rolada e devidamente engordada pelos investidores que compram seus títulos na busca destes rendimentos e, veja que mesmo estes investidores tem demonstrado uma queda paulatina de interesse tendo recuado em suas posições.  A má notícia é que com o déficit contínuo não haverá redução da dívida.  O equilíbrio fiscal fica em risco e esse ano ele não ocorrerá, que venha 2018 com oportunidades de mudanças, reformas e empregos para os brasileiros.

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