No mês passado, falamos sobre a importância de se controlar a inteligência emocional para a vida e como ação para se desenvolver numa carreira. Daniel Goleman divide o conceito nas partes interna (quando se conscientiza da emoção que se sente) e externa (quando se percebem as emoções das pessoas e se gerenciam os relacionamentos).
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Travis Bradberry e Jean Greaves realizaram uma pesquisa com 500 pessoas em dez anos e constataram que apenas 36% conseguem identificar suas emoções. Concluíram, ainda, que o sucesso profissional está relacionado a 58% da inteligência emocional. Muitos têm um excelente currículo, mas não conseguem se desenvolver, e a maior razão pode ser o pouco gerenciamento da inteligência emocional.
Para se começar a desenvolver mecanismos de controle e entendimento da inteligência emocional, ações podem ajudar, como: ampliar a autopercepção, perceber quais os atos e/ou atitudes tiram você de um equilíbrio emocional e procurar atuar para evitá-los. Converse com as pessoas com as quais convive e busque saber percepções e ajustes necessários de cada dia. À medida que a consciência das suas emoções for compreendida e gerenciada, você pode estar mais bem preparado para um relacionamento mais profissional.
A inteligência emocional exigida no mercado de trabalho hoje é a de gerenciamento dos relacionamentos, pois só o trabalho colaborativo tem espaço de empregabilidade nos tempos atuais. Para buscar soluções mais criativas para os problemas, fazem-se necessários o entendimento da diversidade e, claro, um bom gerenciamento das diferenças.
Na autogestão das emoções, o “contar até dez” faz todo sentido. Permitir um tempo para respirar e reprogramar as emoções. Se necessário, deixe passar um dia todo, vá para casa e escreva sobre o ocorrido. Colocar no papel é racionalizar o sentimento. Depois leia o que escreveu duas vezes e verifique se é necessário prosseguir com a ideia. Outro aspecto importante é saber que tudo vai acabar em algum momento. Nenhuma tempestade dura para sempre.
Quando Goleman aborda o gerenciamento das relações, traz contribuições para facilitar o contato. A primeira recomendação é usar o nome da pessoa: isso traz uma referência e estimula a aproximação. Para ampliar sua percepção social, observe mais, aprenda a ouvir sem julgar, evite interrupções. Pergunte como as pessoas realmente estão. E quando suas decisões forem interferir significativamente na vida de outras pessoas, procure compartilhá-las com alguém antes de tomá-las. Podem existir outras possibilidades para a solução em conjunto. Evolua emocionalmente!