O HPV, infecção sexualmente transmissível mais comum, é um vírus cuja abreviatura significa papilomavírus humano. Existem diversos subtipos desse vírus, que podem causar desde verrugas em pele e mucosas, até lesões mais graves, como câncer de colo de útero. O HPV genital é transmitido por contato de pele e mucosa durante a relação sexual, com ou sem penetração.
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Entre os principais fatores de risco para infecção por HPV genital estão: ter vários parceiros sexuais, ter iniciado a vida sexual precocemente e idade inferior a 25 anos.
Risco
A maioria das pessoas nunca saberá que têm, ou teve, infecção pelo HPV, pois, na maioria das vezes, não apresenta sinais ou sintomas e, em mais de 90% dos casos, o sistema imunológico da pessoa elimina a infecção do vírus em um período de 2 anos. Algumas vezes, as infecções pelo HPV oncogênico (que são os que causam câncer) não são eliminadas, provocando câncer após alguns anos. Pesquisas apontam que a infecção persistente pelo HPV é necessária para que ocorra o câncer do colo do útero e a forma mais segura e eficiente é se vacinar.
Vacinação
São aptos a tomar a vacina: meninos de 12 a 13 anos e meninas até 14 anos, homens e mulheres de 9 a 26 anos vivendo com HIV ou AIDS, pacientes que receberam transplante de órgãos, de medula óssea e pessoas em tratamento contra o câncer. Infelizmente, apenas 57% dos responsáveis levam os jovens para receber o esquema completo de vacinação, segundo um estudo realizado nos EUA. Este estudo também mostrou que a falta de informação sobre a importância da vacinação influencia diretamente o cumprimento do esquema vacinal. Entre as razões alegadas para a não realização das doses recomendadas, a primeira foi a falta de contato da clínica de vacinação na qual o adolescente foi imunizado para lembrar aos pais sobre as próximas doses. Fique atento! É muito importante que o ciclo de vacinação seja completado. Fique bem, cuide-se bem!
