O ministro Alexandre de Moraes (Justiça) tenta, em vão, trocar os diretores gerais do Departamento de Policia Federal (DPF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nomeados no governo Dilma. Mas, sem força política, ele não consegue nem mesmo impor um certo temor reverencial nas instituições, sobretudo depois do seu tímido apoio ao esforço dos policiais para serem excluídos da reforma da Previdência.
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Briga interna
Moraes ainda fez de um capitão da PM paulista a figura mais poderosa do ministério, elevando a temperatura na briga interna entre polícias.
Falando sozinho
Alexandre de Moraes também não consegue apoio, principalmente do Planalto, para promover as mudanças que deseja no DPF e na PRF.
Retaliação
O Planalto alega ser desnecessária a troca do diretor geral da PF, até porque poderia ser interpretada como retaliação à Operação Lava Jato.
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Sem problema
Fonte do Planalto afirma que o presidente Michel Temer não considera um problema a manutenção das atuais cúpulas do DPF e da PRF.
Caixa dois sempre foi crime, adverte especialista
Especialista em direito criminal e eleitoral, o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Roberto Veloso, avisa que quem pratica caixa 2 “já está criminalizado”, até porque é caracterizada, como sempre o foi, como contribuição ilegal para campanhas eleitorais. A nova lei individualiza as condutas. Para ele, é ilegal e imoral qualquer proposta para livrar de punição quem praticou caixa 2 eleitoral.
Fechando brechas
O líder dos juízes federais no Brasil recomenda permanente vigilância. Veloso diz que o Congresso “não pode abrir brecha para anistia”.
Caixa 2 é dinheiro sujo
Roberto Veloso lembra que dinheiro de caixa dois pode ser fruto de corrupção, recursos públicos desviados, propina ou sonegação.
Tentativa frustrada
Políticos empenhados em “limpar” o passado tentaram aprovar anistia para crimes de caixa 2, em votação surpresa.
Sob fogo cerrado
O futuro prefeito paulistano João Doria Jr (PSDB) vai enfrentar o ódio dos adversários que derrotou, no seu dia a dia. Ele nem tomou posse e já se veem nas ruas pichações anônimas que o chamam de “ladrão”.
Alô, MPF
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu o presentaço de Natal às empresas aéreas que deveria fiscalizar, criando o milionário negócio de transporte de bagagens, e agora aumenta a taxa de embarque de aeroportos. Boas notícias para o cidadão que os sustentam? Zero.
Dilma não tinha apoio
Quem compara o desgaste de Michel Temer à situação da ex-presidente cassada Dilma Rousseff precisa lembrar que, ao contrário da antecessora, o atual presidente tem apoio de 88% do Congresso.
É grave a crise
Empresas de pequeno e médio porte, fornecedoras do governo do Distrito Federal, reclamam de calote. Sem receber o que o governo lhes deve, não pagaram o 13º e nem pagarão salários de dezembro.
Panos quentes
O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) afirma que a recondução de Aécio Neves (MG) à presidência do partido não atrapalha os planos de Geraldo Alckmin. “A bancada está unida com governador”, garante.
Sem chance
Na votação do pacote anticorrupção, Rogério Rosso (PSD-DF) admitiu em conversas com aliados que não vencerá a disputa pela presidência da Câmara por não atender “os interesses dos deputados”. Interesses?
Rumo certo
Na avaliação do deputado tucano Carlos Sampaio (SP), o pacote de estímulo à economia é “bom para o Brasil”. Para ele, o presidente Michel Temer está fazendo tudo para corrigir os rumos do país.
Viva a vaquejada
O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Tocantins se tornou o 19º de 27 órgãos estaduais a declarar apoio à prática centenária da vaquejada. Como os demais, cobra fiscalização contra maus tratos.
Pensando bem…
…até o espírito natalino foi “vapt-vupt” em 2016.