A Prefeitura de Campinas já está com a listagem dos nomes dos comissionados (contratados sem concurso público) que serão demitidos devido à crise financeira que afeta a prefeitura, que na semana passada, obrigou a Administração a parcelar o salário de parte do funcionalismo. O governo de Jonas Donizette (PSB), porém, disse que ainda não há data para iniciar as degola dos assessores. Hoje o Executivo gasta cerca de R$ 3 milhões por mês e com o corte de 20% sobre o custo dos comissionados a economia gerada será de R$ 600 mil por mês. O clima, porém, é de velório entre os comissionados.
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Resistência
E por falar em crise, o prefeito deve enfrentar uma série de protestos contra as medidas anunciadas na semana passada que podem restringir o atendimento na área de Saúde por falta de dinheiro no caixa da prefeitura. Há uma informação, ainda não confirmada pelo Executivo municipal, que em razão do corte das horas-extras haverá restrição no horário de atendimento nos postos de saúde. As unidades passariam a atender até as 19h e não mais às 21h e 22h. Com isso, hoje às 7h haverá um ato no Centro de Saúde que atende a região do Jardim das Bandeiras e São José. Eles denominam que será um “ato de resistência contra a reforma do governo Jonas. E hoje os servidores da UPA Centro, que será fechada a partir desta quinta-feira, por falta de condições de infraestrutura para a unidade funcionar também organizam uma manifestação que irá durar, segundo eles, o dia inteiro. Lembrando que o Conselho Municipal de Saúde protocolou na semana passada no MP (Ministério Público) uma representação para que o MP entre com ação na Justiça para tentar suspender o fechamento da UPA e a redução no atendimento – ainda não confirmado pela prefeiura.