Francisco Rosa, diretor geral de mídia da agência de publicidade Artplan, inaugura hoje a série de entrevistas para o “Prêmio Caboré 2016” – considerado o Oscar da publicidade brasileira. Chico, que foi responsável pela estruturação da central de mídia do banco Itaú quando atuava pela DM9DDB, concorre na categoria profissional de mídia.
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A inovação está presente em toda indústria da comunicação. Qual o impacto na área de mídia?
A inovação está presente em tudo hoje em dia e obviamente isso se reflete no negócio da propaganda como um todo. E muito na minha área. Os hábitos mudam, o consumo dos meios e de informação se torna diferente a cada dia. Acompanhar esse cenário de constante mudança e evolução é obrigação de qualquer profissional de mídia, que precisa estar sempre muito atualizado e compreender profundamente o que isso impacta na rotina das pessoas. Não dá pra tratar novos problemas com os métodos antigos. Precisamos estudar novas maneiras de mensurar resultados, ir atrás de novas ferramentas de otimização de investimento, acompanhar as infinitas possibilidades de cruzamento de dados e assim por diante.
O que muda na relação entre as marcas e os consumidores?
Vivemos em um mundo cada vez mais colaborativo, em rede, em que as pessoas participam, opinam, sugerem, criam. As marcas precisam se beneficiar desse canal aberto com o consumidor, entendendo como pensam e o que esperam de um determinado produto ou serviço. Ou seja, no final do dia, as novas tecnologias e possibilidades precisam fazer com que a experiência do consumidor seja facilitada.
E a valorização dos mídias nos últimos anos?
Isso é fato. O profissional de mídia vem se tornando cada vez mais estratégico e relevante dentro das agências e, claro, também para os clientes. Vejo o mídia cada vez mais querendo conquistar espaço no negócio dos clientes. É um defensor voraz de seus objetivos, metas e resultados, e quer ver os “ponteiros” girarem. Mas, para isso, ele precisa entender com profundidade o business das empresas, pesquisar, ir a campo, saber como os concorrentes se posicionam, entre outras iniciativas.
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O que contribuiu para sua indicação ao Caboré?
Tenho convicção de que essa indicação vai muito além do meu trabalho em si. Estamos em um momento muito bom na Artplan, conquistando novas contas e ganhando cada vez mais relevância. E com ótimos trabalhos na rua. Tudo isso tem nos deixado muito próximo do mercado e em evidência e, certamente, pesou bastante na minha indicação.
João Faria é jornalista e sócio-diretor da Agência Cidadã