O Rio teve queda de 21% no número de transplantes no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. O número é da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Por falta de dinheiro, foram retirados profissionais que ficavam em hospitais para convencer famílias a doar órgãos. Ocoordenador do setor de transplantes renais do Hospital Adventista Silvestre, Pedro Túlio, afirma que a queda vai continuar: “O Rio vinha tendo um crescimento nos últimos quatro anos. Mas a falta de recursos desmobilizou a estrutura da Central de Transplantes. Fecharemos o ano com uma queda significativa”.
PROJETO PARA FICAR. Os próximos prefeitos do Rio e Niterói terão um assunto importante para resolver. As quatro unidades da Biblioteca Parque estão funcionando graças a um contrato com as prefeituras até o fim deste ano. O Governo do Estado parou de pagar e as instalações fecharam até a chegada do socorro municipal. No Rio, as bibliotecas ficam na Presidente Vargas, Rocinha e Manguinhos. A outra fica em Niterói. Todos os espaços recebem milhares de pessoas todos os dias gratuitamente. Se o poder público não bancar, a população vai perder quatro espaços fundamentais para a educação.
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Mais de uma morte por hora. No próximo sábado, é comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Para marcar a data, o Castelo da Fiocruz ficará iluminado de amarelo durante todo o mês de setembro. O objetivo é chamar a atenção para o suicídio que, apesar de ser responsável por 32 mortes por dia no Brasil, ainda é tratado como tabu pela sociedade. Para a Fiocruz, este é um problema de saúde pública e só com esclarecimento poderá ser combatido. Segundo o relatório da OMS, o Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. A OMS afirma que é possível prevenir suicídios, mais de 90% poderiam ser evitados, segundo a agência.
Âncora da rádio BandNews FM e diretor de jornalismo da Band Rio, Rodolfo Schneider escreve às quintas-feiras.
