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Atolado em escândalos de corrupção, o PT pode ser riscado do mapa nas capitais, após as eleições municipais. Das 26 capitais, o partido tem chance de vitória apenas em Rio Branco, com a possível reeleição de Marcus Alexandre. Favorito anos atrás no Recife, João Paulo tem chances remotas. O PT e Lula vão se empenhar na reeleição de Fernando Haddad em São Paulo, mas vão precisar de um milagre.
Entre os piores
O desempenho de Haddad em São Paulo é comparável ao dos piores prefeitos, tipo Celso Pitta. E ele ainda ganhou a fama de preguiçoso.
Mala sem alça
Haddad pode nem ir para o segundo turno. Hoje, ele tem 7% das intenções de voto, segundo pesquisa do Ibope divulgada sexta (29).
Degringolando
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O PT vem reduzindo o número de prefeitos de capitais a cada eleição. Em 2008, venceu em seis capitais. Em 2012, em quatro.
Fim do namoro
O PT apoiará o PMDB em uma capital (Aracaju), confirmando que os antigos aliados já não sobem nos mesmos palanques.
Serra, o ‘imitador’, segue os passos de FHC
José Serra poderia ter escolhido qualquer cargo, mas fez questão do Ministério Relações Exteriores porque seu projeto de candidatura presidencial, em 2018, começa por seguir os passos de quem seria o “imitado”: o ex-presidente Fernando Henrique – que foi chanceler, ministro da Fazenda (no Plano real) e presidenciável. Isso explica a queda de braço, nos bastidores, com Henrique Meirelles (Fazenda).
Número 2
A disputa entre Meirelles e Serra é para determinar quem é o número 2 na hierarquia, depois do presidente Michel Temer.
Ele manda bem
A presença de Serra no Itamaraty agrada os diplomatas: trabalha como um mouro, é culto, estudioso
e temido no Palácio do Planalto.
Articulação
Serra se conformou: o Ministério da Fazenda já não está nos planos. E sabe que tem pouco tempo para se viabilizar como presidenciável.
Mercado quer demanda
A cantiga entoada pelo ministro Henrique Meirelles (Fazenda) é de que o importante é reconquistar a confiança do mercado. Mas o mercado não quer saber de confiança, quer saber de demanda. Quando o Brasil reconquistar a demanda, o mercado recupera a confiança.
PT pega mal
No Rio Grande do Sul, o PT proibiu alianças com os defensores do impeachment de Dilma. Ao contrário do que os petistas previam, os partidos adoraram: coligação com o PT mais complica do que ajuda.
Novo presidenciável
O deputado Nelson Marchezan Jr (PSDB-RS) já está sendo citado para presidente, após argumentar que a Justiça do Trabalho garante à classe trabalhadora R$ 8 bilhões por ano, mas custa R$ 17 bilhões. Ele propõe extingui-la e dobrar os benefícios para os trabalhadores.
A volta do caixa 2
A extrema criatividade dos políticos brasileiros busca uma fórmula malandra e segura de contornar a proibição de doações de empresas para campanhas eleitorais. O “caixa 2” vai voltar forte, este ano.
Nome ideal
Com o retorno das atividades do Congresso, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) diz que o governo Temer vai se consolidando como ideal para momento grave. “Ele tem experiência e paciência”, diz.
Talk Temer
Premido pelo pouco tempo de seu calendário, o presidente Michel Temer inovou seus despachos. Tem recebido grupos de cinco pessoas do governo, do Congresso e da sociedade com diferentes matizes. Criou um “talk show” só para si, e os resultados têm sido positivos.
Reforço no time
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) levou a Michel Temer, no Jaburu, um livro da assistente social Denise Paiva, que coordenou o programa contra a fome no governo Itamar Franco. Temer pediu depois para conhecê-la. E a convidou para atuar como conselheira do MEC.
Desrespeito
Ninguém respeita as vagas para idosos no novo estacionamento do aeroporto Santos Dumont, no Rio. Sobretudo executivos engravatados. A PM e a Guarda Civil lavam as mãos, não se responsabilizam.
Diferenças
Enquanto Michel Temer diz estar “preparadíssimo” para vaias, nos Jogos Rio 2016, Dilma ainda não reconhece as vaias na Copa do Mundo.