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O ramo da alimentação: comer todos precisam!

Marcos-Silvestre-Quinzenal“De comida todos precisam”! Este é o argumento usado por quem deseja ressaltar a natural atratividade do amplo segmento de negócios voltado para a alimentação. Mas… a impressão inicial que se tem é que este gigantesco setor já está completamente saturado, tamanha a oferta existente, tanto em quantidade de estabelecimentos, quanto em variedade de comidas oferecidas. Engana-se quem pensa assim: onde a oferta é muita… é porque a demanda é firme! Esse é o caso dos negócios de alimentação: um setor certamente competitivo, mas onde a procura é perene e há lugar ao sol para todos os bons!

Principais formatos. A variedade é tanta que nunca será fácil escolher entre as várias oportunidades de negócios na área: restaurantes tradicionais e fast foods de culinária variada, cozinha étnica ou temática, pizzarias, cantinas, churrascarias, lancherias, food trucks, choperias, cervejarias e bares com vasto cardápio de bebidas, lanches e petiscos, pastelarias, hamburguerias, docerias, sorveterias, picoleterias, paleterias, iogurterias, casas de café, chocolaterias, bolerias, comidas para festas (pizzas, crepes, churrascos, espetinhos, lanches, salgados, docinhos e bolos), … ufa, a lista é grande!

Oportunidades. De uns trinta anos para cá, observamos no Brasil a massificação da onda de fast food, focando na alimentação prática e rápida fora de casa, em pequenos restaurantes de boca de rua ou em praças de alimentação de grandes centros de compra, ou ainda no formato delivery, com a conveniência de receber comida fresquinha direto em sua casa ou local de trabalho. Como o mercado de alimentação como um todo cresceu com o encorpamento da renda das famílias, o fast food acabou não roubando espaço do tradicional slow food (o serviço convencional dos restaurantes à la carte), e veio para ficar.

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Ameaças. Nem tudo são flores neste promissor setor de negócios. Produzir e comercializar comida requer dedicação intensa, levantando bem cedo para fazer compras de ingredientes frescos para o dia, dormindo tarde para fechar o estabelecimento com todo o trabalho de higienização e acondicionamento de sobras. Em alguns casos, do ponto de vista da sua vida pessoal, esqueça os finais de semana! Por isso mesmo, empreendedores do ramo normalmente se revezam com sócios, mas sociedades não são fáceis de tocar com harmonia… Acertar o gosto da clientela, cada vez mais exigente, também será um desafio.

Economista com MBA em Finanças (USP), atua como orientador de famílias e educador em empresas (Metodologia PROFE®). Comentarista econômico do Grupo Bandeirantes de Rádio e TV, é autor de “A Virada na Carreira” e dirige o site www.educarparaprosperar.com.br.

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