No dia 31 de maio, comemora-se o Dia Mundial sem tabaco. O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes, fora os fumantes passivos. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% dos homens e 12% das mulheres do mundo fumam. No Brasil, são 200 mil mortes anuais e as estatísticas apontam que 90% dos casos de câncer no pulmão estão relacionados ao fumo.
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Droga
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina, que causa uma real dependência química. Considerada uma droga bastante poderosa, ela atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool, com uma diferença: chega ao cérebro de forma muito mais rápida, na média de 7 a 19 segundos. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores a cada dia.
Parando de fumar
Quando a pessoa para de fumar, pode apresentar alguns sinais e sintomas desagradáveis, tais como: dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, agressividade, alteração do sono, dificuldade de concentração, tosse, indisposição gástrica e outros. Esse quadro clínico caracteriza a síndrome de abstinência da nicotina, porém, não acontecem com todos os ex-fumantes. Quando acontece, tende a desaparecer em uma a duas semanas. Hoje, no Estado do Rio de Janeiro, tem diversas Clínicas da Família com programas que ajudam os fumantes a pararem com esse vício. Fique bem, cuide-se bem!
Professor de Medicina e presidente do Instituto Vital Brazil, Dr. Edimilson Migowski escreve às quartas-feiras.
