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As relações de consumo construídas em Manhattan

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Mas se engana quem pensa que a cidade trocou lojas por sites e caixas. A famosa Quinta Avenida segue como coração comercial de Nova York. Com fachadas imponentes e vitrines cada vez mais atraentes, muitos dos endereços passaram a ser atrações turísticas. Aliás, quem vem de fora costuma ser o cliente mais fiel desses, desde as grifes de luxo até os artigos mais baratos. Mesmo em tempos de dólar nas alturas, é possível ouvir português com frequência.

A Quinta Avenida tem o metro quadrado mais caro do varejo mundial. De acordo com levantamento da Cushman & Wakefield, especializada no mercado imobiliário, o metro quadrado nos quarteirões próximos ao Central Park custa em média 35 mil dólares. Recentemente, a histórica loja de brinquedos FAO Schwarz, imortalizada na cena do piano gigante do filme ‘Quero Ser Grande’ (Big), com Tom Hanks, fechou as portas. Por outro lado, a NBA, liga profissional de basquete dos EUA, acabou de inaugurar uma mega loja de tirar o fôlego e a Adidas também vai ter um novo e espaçoso endereço na avenida.

Diferente da grande parte das cidades americanas e brasileiras, Nova York tem a maioria do seu comércio nas calçadas e não em shopping centers. Mesmo assim, aqui são apresentadas as tendências e novidades sobre como usar o espaço físico e de que forma engajar o consumidor.

O caminho para os próximos anos parece ser o da individualização, focando nas necessidades específicas de pequenos grupos de consumidores, desde os gigantes do mercado, que usam grande quantidade de dados para orientar suas ações, até negócios menores que se apoiam nas facilidades de divulgação e operação da internet.

Correspondente das rádios do grupo Bandeirantes em Nova York

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