Rose1 rose-guglielminetti colunistaO Ministério Público ouviu ontem o ex-assessor da Prefeitura de Campinas Alexandre Cora Francisco, preso há duas semanas sob suspeita de integrar o PCC – facção criminosa que age dentro e fora dos presídios. Xandão trabalhava no gabinete do secretário de Relações Institucionais, Wanderlei de Almeida. Mas quem causou na audiência foi a presença do advogado Ricardo Marretti, que presta serviços ao Sindicato dos Servidores de Campinas e é conhecido no meio político. Ele chegou de última hora. O advogado constituído, Alex Lúcio Alves de Faria, deixou a defesa que foi assumida ontem por Marretti. A movimentação ocorreu por causa das relações políticas de Marretti. O coordenador do Sindicato dos Servidores, Jadirson Tadeu Paranatinga, negou que Marretti estava no caso a mando do sindicato. “Não temos nada a ver com isso. Ele (o advogado) presta serviços ao sindicato, mas defendemos apenas servidor concursado”, disse Paranatinga. Já o secretário disse que chegou a conversar com Marretti por telefone, mas que deixou claro que não iria contratar advogado. “Eu disse que não tinha recursos para bancar ninguém. Também deixei claro que não tenho interesse em lidar com esse assunto”, disse Almeida, lembrando que o caso do assessor não tem nada a ver com a prefeitura. Marretti, por sua vez, ressaltou que foi à audiência para visitar Xandão, mas que quem ficará com o caso é o advogado Paulo Pereira.

Protesto

Integrantes de 11 cooperativas de materiais recicláveis de Campinas protestaram ontem no Centro da cidade. O grupo quer que a prefeitura pague pela coleta do material. Hoje eles ganham apenas pela venda do produto. Segundo ele, havia um acordo para que essa medida fosse adotada, mas a prefeitura informou que vai analisar as reivindicações.

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