Relatório preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU), sobre a auditoria que realizou nas fronteiras brasileiras, aponta uma fuga de R$ 100 bilhões dos cofres públicos, devido à sonegação decorrente do contrabando. O valor é mais do que o dobro do déficit já previsto pelo governo federal para o Orçamento de 2016. Em resumo, isso ocorre porque faltam planejamento e coordenação, e sobra incompetência.
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Desarticulação
De acordo com o TCU, o Brasil é vítima da desarticulação das políticas públicas e a pulverização de recursos em investimentos mal pensados.
Sangria desatada
O TCU avalia que as diferenças legais e socioeconômicas entre o Brasil e os países vizinhos contribuem para a “sangria” nas fronteiras.
Calote nas fronteiras
Outro fator apontado pela auditoria do TCU é o valor destinado às políticas de fronteira, muito abaixo do que prevê o próprio Orçamento.
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Governo abandonou
Em 2012, foram aplicados 80% do Orçamento; em 2013, 25%; em 2014, menos de 40%. O governo abandonou as fronteiras do Brasil.
Gabas afasta corregedor que acusou protegido
O ex-ministro e atual secretário especial da Previdência Carlos Gabas – personagem da fase “Pixuleco” da Operação Lava Jato – afastou o corregedor que denunciou seu “cumpanhero” Carlos de Paula, que ele tornou chefe da Previc, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar. O corregedor Nilo Silva Thé Pontes, admirado auditor da Receita Federal do Brasil, acabou devolvido ao órgão de origem.
Estranha transferência
O atrito do corregedor com o superintendente da Previc foi ocasionado pela estranha transferência de uma servidora do Rio para Brasília.
Pagamentos irregulares
A apuração do caso indicou que a servidora ligada ao chefe da Previc teria recebido pagamento irregular de diárias e passagens aéreas.
Denúncia à CGU
O corregedor afastado denunciou as irregularidades de Carlos de Paula, protegido de Gabas, à Controladoria Geral da União (CGU).
Xeque mate
Os tucanos deram prazo de quinze dias para que Eduardo Cunha decida sobre o impeachment de Dilma. Caso não indefira a pretensão, o peemedebista perderá apoio no Conselho de Ética.
Quinze minutos de fama
Relator do caso do mensalão, Júlio Delgado (PSB-MG) diz que o relator do processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética pode fazer história. Todos os indicados são ilustres desconhecidos.
Nova fase
O presidente da CPI dos Fundos de Pensão, Efraim Filho (DEM-PB), acredita que a comissão entrará em nova fase, de aprofundamento das investigações. Porque chegou nova remessa de quebras de sigilos.
Golpe no ‘débito em conta’
Estatal de energia de Alagoas absorvida pela Eletrobrás, a Ceal aplicou golpe em um cliente que, tolo, autorizou débito em conta: surrupiou-lhe R$ 9.988,00 a pretexto de consumo “excedente” por 1 ano em casa de praia usada eventualmente, de conta mensal nunca superior de R$ 300
Uber é legal
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), preferiu não ouvir seus munícipes e criminalizou o Uber para fazer demagogia com taxistas. Mas a Justiça fluminense confirmou a legalidade do aplicativo.
Turma do holofote
O crime de racismo contra a atriz Tais Araújo já é demasiado doloroso para que ela, a vítima, ainda seja submetida ao constrangimento de “prestar esclarecimentos” à polícia do Rio de Janeiro. Até parece que o objetivo da oitiva é outro: garantir holofotes à turma da delegacia.
Maior sujeira
Sindicalistas ligados a partidos radicais tentam asfixiar, com greves, o governo quebrado do DF. Após a do Metrô, iniciada ontem, juntando-se a outras 30 categorias, a próxima será a do pessoal de limpeza pública.
Bate e rebate
Líder do PSOL, Chico Alencar (RJ) reagiu às ameaças de Paulinho da Força (Solidariedade-SP) de apresentar suas “notas frias”: “Delicada mesmo é a situação dele, como réu no Supremo Tribunal Federal”.
Pensando bem…
… a vaia que Dilma recebeu nos Jogos Mundiais Indígenas repercutiu mal no mundo todo, mas não no Brasil. É que no Brasil é praxe.
Com Gabriel Garcia, Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos