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Dinheiro rápido e fácil: você quer ou vai passar?

Marcos Silvestre colunistas twitterMake money. Nesta vida existem muitas formas de se ganhar a vida. Simplificando, dá para separar dois grandes grupos de gente que “batalha” todo dia para fazer sua grana: trabalhadores X “picaretas”. Quanto aos picaretas, você sabe como eles levantam seu dindin: fazendo picaretagem, oras! Roubando, surrupiando, enganando, prometendo e não entregando. O ramo? Não importa! O produto ou serviço? Não faz a menor diferença! A especialidade deste pessoal é uma só: “dar nó” nos outros. Neste segmento há bandidos dos mais variados portes, mas todos têm algo em comum: não valem a comida que comem.

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Abelhas. De outro lado, há os trabalhadores. Essa “raça” vive de agregar valor para a vida dos outros. Há os que ganham muito (são poucos) e os que ganham pouco (são muitos, a maioria). Há donos de empresas e funcionários. Todos eles (pelo menos os que vingaram) dividem uma só sina: diariamente dão duro de sol a sol, para levar para casa seu quinhão no final do mês. Essa é a regra do jogo do labor.

Pau-la-ti-na-men-te. O dinheiro do trabalhador é assim: vem de pingado, devagar e sempre. Isso faz sentido, porque trabalho que agrega valor é assim: agrega um pouco aqui, outro ali, um tanto de cada vez, e assim vai agregando, agrengando… Um pedaço dessa agregação toda fica com o trabalhador, por isso vem aos poucos. E por isso é dinheiro abençoado: pouco, sim, mas vem combinado com sono tranquilo. Se adicionar boa dose de planejamento e controle financeiro, esse pouco será multiplicado, dando conta de uma vida digna (talvez até boa!) no dia a dia, e permitindo realizar seus grande sonhos.

Rápido! Tem gente “boa” que não se conforma com esse jeito suado de ganhar a vida. Gente que quer dinheiro volumoso e ligeiro, fat fast money, na língua dos gringos. Não são propriamente bandidos, apenas gente inexperiente e gananciosa demais, que busca “esquemas” mais espertos que os dos outros.

Precoces. Os “afoitos do enriquecimento” são, todos eles, candidatos a grandes salafrários, ou míseros frustrados. Muitos, em sua ansiedade ilusória de arrebentar a banca, vão acabar sendo explorados por picaretas profissionais, gente especializada em empresariar sobre a cobiça alheia. Tem urubu para tudo quanto é carniça. A maioria dos apressados vai terminar descobrindo: só o trabalho produz riqueza. Se a sua não vier do trabalho, você está tentando se apropriar da de alguém. Cuidado: isto se chama “roubo”.

Economista com MBA em Finanças (USP), orientador de famílias e educador em empresas (Metodologia PROF® / UNICAMP), é comentarista econômico do Grupo Bandeirantes de Rádio e TV. Autor de “Os 10 Mandamentos da Prosperidade”, dirige o site www.oplanodavirada.com.br.

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