Recebi por WhatsApp um vídeo curtinho, de cinco minutos, apresentado pelo jornalista americano Dennis Prager. É didático e revelador. Nele, são apontadas razões incontestáveis para o governo ser pequeno. Sabidamente, governos gigantes como o brasileiro tendem a ser um fim em si mesmos. Acaba que ao invés de ajudar, oprimem seus cidadãos, diminuindo liberdade, individualidade, caráter e benevolência do povo. Transcrevo um primeiro trecho abaixo, sobre o último item.
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“Quanto maior o governo, menor o cidadão. Esta é uma das conclusões mais importantes que você chegará sobre a sociedade. Este conceito é a principal razão pelo sucesso dos EUA como uma sociedade livre e afluente. Tudo diminui à medida que o governo aumenta. Nossas liberdades, nossa individualidade, nossa benevolência e caráter. E este não é um argumento em favor de um partido político. É um fato observável e de bom senso.
Ninguém nega que o governo pode e deve fazer certas coisas. É o governo que nos protege do ataque de outras nações com as forças armadas. É o governo que nos protege dos criminosos com a polícia. Departamentos de bombeiros e tribunais obviamente são instituições governamentais necessárias. E quando tudo mais falha temos instituições de caridade, particulares e religiosas, família e amigos. Neste caso o governo deve estar lá para proteger como último recurso. Mas sempre como último recurso. Quando o governo se torna o primeiro recurso, coisas ruins acontecem. À medida que o governo cresce, quase tudo começa a desaparecer.
A primeira coisa é a benevolência. As pessoas passam a ser menos benevolentes com os demais cidadãos. Afinal, por que ajudar os demais se o governo ajudará por você? Por isso, segundo a Organização Filantrópica Internacional e de acordo com diversas pesquisas, os norte-americanos fazem mais caridade e trabalho voluntário do que os europeus, sem mencionar os demais países do mundo. Desde o início, em 1776, eles entenderam que o governo deve ser pequeno e, portanto, os indivíduos devem colocar seu dinheiro e tempo para ajudar os outros, assim como instituições de caridade não governamentais precisam ser grandes e abundantes. Os europeus, por sua vez, com a filosofia de governo grande, passaram a esperar que o governo ajude os cidadãos e até mesmo seus próprios familiares”.
Agora, reflita. Estamos no caminho certo? Em breve falarei mais deste assunto.
Diego Casagrande é jornalista profissional diplomado desde 1993. Apresenta os programas BandNews Porto Alegre 1a Edição, às 9h, e Rádio Livre, na Rádio Bandeirantes FM 94,9 e AM 640