Vida ou morte? Só se pode investir o dinheiro que antes se poupou. Dinheiro gasto é dinheiro morto, seja para o bem (usufruir) ou para o mal (desperdiçar). Agora, para desespero de quem tem algum sobrando, poupar também “mata” a grana, pelo menos em um primeiro momento. Mas vale lembrar que todo dinheiro poupado irá ressuscitar (maior e mais vivinho!) logo mais à frente.
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Poupar é chato! Gastar é gratificante, porque sempre gera conforto, segurança, prazer e conveniência. O que estimularia você a poupar um pouco todo mês? A tal “ressurreição milagrosa” do dinheiro! Acumulando mês a mês para juntar uma grana maior, ganhando juros enquanto aplica aos poucos, será possível bancar grandes sonhos de compra e consumo sem apelar para novas e pesadas dívidas. Grandes conquistas precisam mesmo ser parceladas, pagando-se um pedacinho por mês. Mas que seja pelo caminho mais suave da poupança, ao invés da via da dívida!
Grande$ $onho$. Pense na quantia necessária para comprar um carro, ou trocar o seu: dá para tirar do salário de um único mês? Pense em uma grande viagem ao exterior, aquela grande festa para comemorar o aniversário de 15 anos da filha ou 25 do seu casamento: o ganho de um só mês banca? E a compra de um imóvel, ou o pé-de-meia da aposentadoria? Estes sonhos poderão ser frustrados se você não tiver disposição de poupar um certo tanto todo mês para cada um deles!
Poupança ou dívida? Quem não poupa regularmente, ou acaba não conquistando muita coisa, ou pior: tenta conquistar a poder de dívida, pois jamais terá a grana pronta. Daí será mais caro (por causa dos juros elevados), mais demorado (custa muito a “zerar o carnê”), e mais arriscado (se não pagar seu nome será negativado e seu bem lhe será subtraído). Mas… não você, que já está enxergando com clareza a importância de poupar para conquistar a prosperidade duradoura!
Receita para a conquista! Anota aí: poupar um tanto mês após mês + juntar o necessário aos poucos + aplicar direito, com segurança + ganhar juros sobre juros + angariar o suficiente para finalmente comprar à vista e com desconto, levando o bem para casa quitado, sem carnê, sem pendura. Se não for assim, jamais haverá dinheiro suficiente… e dá-lhe alugar no banco!
Economista com MBA em Finanças (USP), orientador de famílias e educador em empresas (Metodologia PROF® / UNICAMP), é comentarista econômico do Grupo Bandeirantes de Rádio e TV. Autor de “Os 10 Mandamentos da Prosperidade”, dirige o site www.oplanodavirada.com.br.
