Grande abraço meus amigos e amigas. Existe uma máxima no futebol: em time que está ganhando não se mexe. Isso se aplica até, quando um jogador, que não é o cara da equipe, dá certo e põe o medalhão no banco. Nem sempre isso acontece, mas às vezes funciona. Do lado oposto, quando o resultado não vem, é preciso mudar e contratar. Não existe equipe no mundo que não precise de reforços. O que é bom pode melhorar e o que está ruim precisa ser qualificado. Essa é uma máxima da vida.
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A teimosia ou a mente fechada de uma pessoa não pode barrar a qualificação. Onde está o problema? No Atlético. O time ainda não se encontrou desde a perda de Tardelli. Foi um baque e, como eu dizia antes, ele é insubstituível! Aliado a isso vieram os problemas de contusão. E uma triste realidade, o time titular é muito bom, mas o grupo não é tão qualificado. O que pode amenizar isso? O torcedor apoiar, como já fez em tantas oportunidades. A diretoria já enxergou que precisa contratar e está tentando achar jogadores. Caso contrário, os títulos não virão. É preciso fortalecer, pois, com Emerson da Conceição, Patric, Cesinha e André, o futebol fica ruim e a “solução sai correndo”.
Contudo, nem todo mundo pensa assim. Existe uma oposição que, por sinal, eu respeito muito, apesar de pensar de forma errada, e se chama Levir Culpi. Em recente declaração, Levir disse ter muitos jogadores e que o time necessita apenas de encaixe. O conjunto é determinante, um grupo grande é uma fórmula de sucesso, mas, sem qualidade, não dá. Deixa de ser teimoso Levir e aprove as contratações. Você está indo na contramão do que o Atlético precisa. Bernard tem que vir ou você acredita que, por exemplo, o Cesinha ainda vai ser jogador de Seleção Brasileira? Não! Não podemos exigir isso dele. Dizer que o Bernard não foi profissional, não cola! O perdão foi dado ao trio atleticano e Bernard deve ser acolhido como merece. Levir abra seu coração para os melhores, coloque o Cárdenas para jogar e o Luan pela direita. Funciona!
Quanto ao Cruzeiro, Marcelo Oliveira parece ter encontrado o caminho, com Alisson de titular. Willian é bom, mas Alisson aumenta a produtividade do time, e assim, Arrascaeta consegue apresentar um melhor futebol. A proximidade dos dois facilita o trabalho do gringo. E quanto ao Marquinhos, existe muita cobrança em relação ao futebol dele. Vamos deixá-lo jogar em paz. Por fim, Damião já é uma realidade. Valeu!
Junior Brasil é comentarista esportivo da rádio Itatiaia e da TV Band Minas, professor universitário, mestre em administração e cobriu a Copa do Mundo da África. Escreve no Metro Jornal de Belo Horizonte