Forte abraço meus amigos. A fórmula adotada por Atlético e Cruzeiro, neste fim de semana, foi parecida e deu certo. Mesclar os meninos com os jogadores tarimbados. Os dois times venceram seus adversários e com justiça. Os oponentes tentaram complicar a vida do Galo e da Raposa, mas não tiveram êxito. Cada vitória teve sua importância. No Cruzeiro, a preservação do time titular, que joga pela Libertadores, nesta terça. Pelo lado do Atlético, o alivio, afinal, os meninos imprimiram um ritmo bem mais forte do que os badalados Maicosuel e André.
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O Cruzeiro colocou um time praticamente formado por reservas e conseguiu a consolidação da liderança. O time foi aplicado e envolveu o Tupi. É verdade que Seymour, por problemas, não jogou e abriu espaço para o Eurico. O Cruzeiro começou no 4.3.3 e o esquema permitiu Bruno Edgar mostrar todo o seu potencial. Quem também deu as caras, foi o Henrique Dourado. Não existe bola perdida para o artilheiro. Em especial, um jovem pode se transformar em titular logo, falo do Pará. Firme e bom ofensivamente. Joel ficou devendo, mas os zagueiros, Manoel e Bruno Rodrigo, mostraram que estão na briga pela titularidade. Na segunda etapa Neilton entrou e mostrou estrela. Gabriel Xavier teve uma boa estreia no meio. Enfim, valeu mesmo!
O Atlético, pela vitória conquistada, tirou um peso enorme das costas de seus jogadores. Agora, a equipe pode trilhar um caminho um pouco mais tranquilo, apesar das pedreiras que tem pela frente e dos desfalques. O Guarani deu trabalho no primeiro tempo, mas com a saída de Cárdenas e a entrada de Cesinha, a equipe se transformou da água para o vinho e por pouco não goleou. O time jogou solto e feliz no segundo tempo. O semblante amargurado dos jogadores se foi. A mudança foi evidente e os meninos foram os responsáveis por conduzir essa transformação. Carlos e Dodô deram outra dinâmica para a equipe. Ninguém ficou com saudade do Maicosuel e do André. Até o Patric jogou bem. A vitória trouxe alívio e resgatou a confiança do time!
O maior desafio para os mineiros na temporada é a Libertadores. O Cruzeiro tem um compromisso em casa e uma vitória pode representar a liderança em seu grupo. Encarar os argentinos nunca foi fácil, mas, nem de longe, esse time do Huracán mete medo. O Atlético, antes da Libertadores, descansa e recupera seus jogadores. E neste meio tempo, teremos o maior clássico do Brasil. Cruzeiro e Atlético. Belo Horizonte vai parar, pode apostar!
Junior Brasil é comentarista esportivo da rádio Itatiaia e da TV Band Minas, professor universitário, mestre em administração e cobriu a Copa do Mundo da África. Escreve no Metro Jornal de Belo Horizonte