Acessar, compartilhar, curtir ou deixar de seguir? Em 2015 as marcas continuarão percorrendo seus caminhos nas redes sociais. Para Gabriel Borges, co-fundador e CEO da agência Ampfy, os investimentos na comunicação digital devem crescer e que colocar assuntos íntimos nas redes sociais pode prejudicar a carreira profissional.
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Quais são as tendências da comunicação digital em 2015?
A palavra de ordem é ‘mobilidade’. Cada vez mais, a quantidade de consumidores que possuem smartphones vem aumentando. Com isso, abrem-se inúmeras oportunidades para marcas explorarem mais este canal de comunicação. O desenvolvimento de aplicativos de marca é apenas uma das diversas possibilidades de uma estratégia mobile. A interação com público-alvo por outros canais mobile, como os próprios aplicativos das redes sociais, é um dos caminhos. Hoje, a maioria das interações que os usuários de Facebook fazem na rede são via celular e não mais computador.
Como as marcas podem usar as redes sociais sem invasão de privacidade?
Toda comunicação intrusiva gera efeitos colaterais para as marcas. Não importa se através das redes sociais ou outros canais, chamar atenção de um consumidor sem sua permissão é sempre muito negativo. Assim, para respeitar a privacidade do consumidor e aumentar a efetividade da comunicação, as marcas devem ter a permissão dos seus consumidores. Quando alguém passa a seguir uma marca no Facebook, aquela pessoa está, de alguma forma, autorizando que o diálogo aconteça.
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O mau uso das redes sociais interfere na vida profissional?
As pessoas que mantêm perfis abertos ou que aceitam colegas de trabalho em suas redes sociais precisam ter a consciência do alcance da sua exposição na internet. Muitas pessoas se esquecem desse princípio e expõem questões muito íntimas nas redes. Esperar que ninguém veja é ignorar a força desses ambientes midiáticos. O importante é saber gerenciar aquilo que você quer compartilhar e para quem.
Os investimentos devem aumentar ?
Sem dúvida. Dois vetores terão grande influência neste crescimento. O primeiro é o movimento natural de migração das audiências para canais digitais e, consequentemente, o reflexo disso nos investimentos. Esse fenômeno vem acontecendo em todo mundo e não há perspectivas de diminuir. O segundo está intimamente relacionado ao contexto econômico que estamos vivendo no Brasil.