A contratação de uma empresa de consultoria para elaborar o projeto de PPP (Parceria Público-Privada) do novo contrato de concessão do lixo de Campinas ficará para o ano que vem. Ontem, o secretário de Administração Silvio Bernardin suspendeu a licitação em razão de três impugnações impetradas pelas possíveis participantes do processo. Ele mudou tudo. Agora, ao invés de a prefeitura fazer uma processo licitatório, fará um chamamento público. E ao invés de pagar R$ 800 mil dos cofres públicos, quem vai custear os estudos técnicos (engenharia, jurídico e viabilidade econômica-financeira) será a empresa que sair vitoriosa em uma concessão de cerca de R$ 300 milhões. Além de tratar e reaproveitar 100% dos resíduos do município, o grupo que vencer terá de construir usinas. A prefeitura pagará à empresa uma tarifa por tonelada de lixo tratado. Outra previsão é de que a remuneração será calculada sobre a venda dos subprodutos que serão gerados nas usinas, como recicláveis e fertilizantes. Mas a suspensão atrasará ainda mais a concessão cuja licitação estava prevista para o início deste ano.
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Falta de educação vai gerar multa
A Câmara de Vereadores de Valinhos vota hoje três projetos que irão gerar multa de até R$ 1,5 mil para quem jogar lixo na rua, deixar fezes de seu animal de estimação na calçada e utilizar som alto em veículos. As propostas são interessantes, mas só terão efeito educativo se houver fiscalização para punir os infratores.
Rose Guglielminetti escreve no Metro Jornal de Campinas