Sempre que termina o ano todos os olhos se voltam para uma possível dança de cadeiras na Prefeitura de Campinas. Pelo sim e pelo não, corre nos bastidores uma lista com 36 nomes do PMDB de futuros integrantes do governo Jonas Donizette (PSB). Desses, cinco ocupariam cargos de secretários municipais. Outros 11 seriam de diretores e o restante para assessorias. O vazamento dos nomes, segundo alguns políticos, foi para queimar os que estavam na lista. Sendo ou não para fritar os colegas, quem estava fora da relação não gostou e quis saber quais foram os critérios adotados para inserir os tais nomes no rol de futuros integrantes do governo Jonas. Gerou um stress grande no PMDB ontem.
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A informação ganhou corpo porque o que mais se fala no Executivo é que, a partir de janeiro de 2015, o prefeito vai promover mudanças. Mas Jonas nega tudo. Ele classificou a história como boatos e disse que está muito “bem obrigado” com o seu secretariado e que não tem intenção de promover nenhuma dança das cadeiras no Palácio dos Jequitibás. Já o presidente do PMDB local, Fernando Garnero, disse que foi pego de surpresa com a tal lista. Nos bastidores, dizem que os nomes foram definidos por José Paulo Ferreira, integrante da Executiva, e submetida a Garnero. “Quando elogio o prefeito de maneira pública, alguns acham que um acordo extraordinário já foi feito”, disse ele, afirmando que não há acordo com Jonas. Disse que o partido não troca apoio por cargos, mas lembrou que a legenda não é oposição.
Rose Guglielminetti escreve no Metro Jornal de Campinas