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O que uma boa liderança pode fazer pela sua empresa

ivan-hussni colunista As empresas são resultado de trabalho coletivo, que só dá retorno quando bem conduzido. Por isso, nos negócios, por mais que a equipe seja de qualidade, é preciso contar com um bom líder. Sem alguém assim, dificilmente o grupo produzirá a contento e perderá o rumo, mais cedo ou mais tarde. Nas micro e pequenas empresas, em que o dono participa de cada detalhe, cabe a ele assumir esse papel se quiser colocar o empreendimento no mercado de forma realmente competitiva.

A responsabilidade do proprietário começa na montagem do time, com a escolha das pessoas certas. É ele também quem tem de incorporar nos seus comandados o senso de conjunto, incentivar e contribuir para o desenvolvimento do todo e dos indivíduos e avaliar o desempenho deles.

Ele deve resolver conflitos, orientar, dizer quais as prioridades e dar a palavra final. Os funcionários esperam esse poder de decisão e convicção nas resoluções.

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Existem líderes que se impõem de forma autoritária e centralizadora. Exigem obediência sem contestação às suas ordens. Não costumam despertar a simpatia dos subordinados, que apenas cumprem o que lhes é determinado sem maior comprometimento. É uma liderança imposta e não admirada.

Há o líder que age de forma oposta: deixa as coisas correrem soltas, só intervém quando chamado e todos têm liberdade total para agir. Nesse caso, a autoridade sobre os funcionários perde força e aumenta a dispersão entre eles.

Outro estilo de líder é aquele que sabe se comunicar bem e ouvir os que o rodeiam. Ele estimula a participação de todos, promove a interação entre os membros do grupo e coloca o coletivo em primeiro lugar. Esse tipo de comando proporciona um clima de mais satisfação e integração, costuma suscitar o engajamento dos envolvidos e traz resultados positivos.

No entanto, devemos lembrar que equipes são formadas por personalidades heterogêneas. Há quem só renda quando pressionado e os que necessitam de espaço para produzir ou sentem-se bloqueados. Nenhum tipo de liderança pode ser desprezado. O momento e o perfil do grupo determinam como dosar essas vertentes.

Mais do que ser dono do negócio, é preciso saber liderar e ter em mente que as empresas são formadas por pessoas que, hoje, não querem mais ser comandadas por um super-herói, mas por um ser humano. Direcionamento errado custa caro. O Sebrae-SP tem amplo conteúdo sobre o assunto para ajudar o empreendedor. Fale conosco.

Ivan Hussni é diretor técnico do Sebrae-SP. Escreve no Metro São Paulo

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