O fim da novela do corte nos supersalários dos aposentados da Prefeitura de Campinas deve acabar no fim deste mês. Pelo menos é o que promete José Campos Filho, presidente do Camprev (Instituto de Previdência de Campinas). Segundo ele, a redução por ordem da Justiça que deveria ter sido feita em março pelo governo Jonas Donizette (PSB) atrasou por dois motivos. O primeiro foi a exigência de comunicar individualmente cada inativo sobre a mudança. O segundo foi a greve dos funcionários dos Correios. A medida irá atingir 53 aposentados que recebem acima de R$ 18,3 mil ao mês – esse valor refere-se ao recebido pelo prefeito municipal. A redução irá atingir salários entre R$ 21 mil e R$ 101 mil. A economia deverá ser de R$ 6 milhões ao ano. Apesar de o Camprev ter decidido fazer o corte em março, a medida, de fato, deveria ter sido tomada há nove meses. Como diz o ditado, antes tarde do que nunca.
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Nem pensar
As imobiliárias de Campinas estão fazendo lobby junto aos vereadores para impedir a aprovação do projeto de lei do Executivo que torna as imobiliárias e empresas que vendem imóveis solidárias quanto à responsabilidade de manter os imóveis limpos para impedir a proliferação do mosquito Aedes Aegpty, vetor da dengue. “Não podemos ser penalizados por algo que não é nossa responsabilidade”, disse Rodrigo Coelho, presidente da Rede Imobiliária. A proposta está equivocada, dizem eles.
Rose Guglielminetti escreve no Metro Jornal de Campinas