Enquanto parte da sociedade está mais preocupada em saber quem é o Jep Gambardella do Facebook ou com as últimas figurinhas para completar o álbum, a grande massa da população clama por saúde, educação e segurança – ainda que não seja no padrão Fifa, mas pelo menos não no nível “futebol de várzea”.
A expectativa alta pela Copa contrasta com a baixa pelo país-sede. Como nação, o Brasil está perdendo feio mas não assume, esconde debaixo do tapete como faz com o surto de dengue.
Foi prometida uma revolução na infraestrutura, mas só vimos evoluir o orçamento. Foi prometido que seria pago pela iniciativa privada, mas foi com dinheiro público. Logo, o tal legado só reforça a marca Brasil sem a maquiagem dos últimos anos, alicerçada por banditismo, bagunça, improviso e instabilidade.
Recomendados
Gari devolve Iphone ao dono após encontrar o aparelho no chão
Litoral de São Paulo registrou sensação de calor de 47ºC, diz Climatempo
Já ouviu falar de ansiedade climática?
Mas é certo dizer que todo político é bandido? Que o poder corrompe? Não acho. O poder revela os corrompidos, isso sim. O homem não é produto do meio, o meio é que é produto do homem.
As eleições estão chegando, é nossa obrigação pesquisar pessoas vocacionadas, preparadas e íntegras para legislarem e governarem a nossa nação.
O FINO DA SEMANA
O Centro Cultural São Paulo abre a exposição “As Donas da Bola”, dia 17, com curadoria de Diógenes Moura.
Fabio Brancatelli é empresário, publisher do Bicofino e consultor de marketing com 20 anos de mercado em grandes agências e empresas.