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Asfalto do Rio vai mudar após denúncia da coluna

Rodolfo-SchneiderApós reclamação aqui na coluna do asfalto ondulado na rua Jardim Botânico, a prefeitura promete resolver o problema de recapeamento malfeito na cidade. A Usina do Caju está terminando a encomenda de insumos e começa a produzir em breve um novo tipo de asfalto para as ruas do Rio.

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É uma mistura asfáltica chamada SMA (Stone Matrix Asfalt), mais resistente ao desgaste cotidiano. É o que diz o Secretário de Conservação e Serviços Públicos, Marcus Belchior: “Primeiro, estamos colocando concreto em alguns pontos de ônibus, como próximo ao Colégio Militar, na Tijuca. É apropriado para alguns locais de uso frequente de coletivos. E agora, produziremos esse asfalto que suporta as frenagens dos ônibus e um calor muito forte.”

 

Você sabia?

Desde 2011, quando as sirenes começaram a ser instaladas em áreas de risco de comunidades cariocas, não houve mais mortes devido à chuva. São 103 favelas com 166 equipamentos. Custo de R$ 7,8 milhões. Uma
solução relativamente barata, até arcaica, mas eficaz.

 

Notinhas

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Aqui, não! Além da venda de drogas e outros crimes, os traficantes da Maré ainda ganhavam dinheiro para autorizar que caminhões despejassem entulho no complexo de favelas. Com a ocupação recente, a Comlurb encontrou diversos locais de despejo ilegal e está acabando com a farra. Como a Maré fica numa área central e de fácil acesso, as empresas preferiam pagar aos bandidos e despejar perto do que ir até aterros legais como Seropédica.

Por falar na Maré… Apesar de possuir 130 mil moradores, mais do que a grande maioria dos municípios brasileiros, o Complexo da Maré, acreditem, não tem agência dos Correios e nem sequer um banco. A caixa de e-mail do governador Luiz Fernando Pezão está lotada de mensagens de moradores pedindo para ajudar a levar esses serviços para lá.

Abandono. O Jardim Patrícia Amieiro, ao lado da placa “Sorria, você está na Barra!”, está abandonado. Jogaram telhas e entulho ali. As plantas estão morrendo e colocaram um capacete em cima da cruz fincada pela família. É uma boa missão para o novo subprefeito da Barra, Alex Costa. Nada mais justo do que cuidar de uma homenagem feita pelos parentes da engenheira, que desapareceu ali quando caiu de carro no barranco após ser atingida por tiros disparados por PMs. Segunda a investigação, depois, eles sumiram com o corpo.

Âncora da rádio BandNews FM e diretor de jornalismo da Band Rio, Rodolfo Schneider escreve às quintas-feiras.

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