E se tudo isso — sua casa, seu cachorro, suas contas — não passasse de uma simulação de computador digna de Matrix? Para Elon Musk, essa ideia não parece tão absurda. Em sua enésima aparição com declarações dignas de ficção científica, o magnata sul-africano mais uma vez agitou as redes sociais com sua visão peculiar da existência humana.
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E sim, mais uma vez ele nos deixou pensando se estamos vivendo dentro de um videogame.
Uma vida entre pixels (e Tesla)
Durante uma conversa no podcast WTF is, do empreendedor Nikhil Kamath, Elon Musk deixou sua veia filosófica fluir e declarou:
“Existe uma certa probabilidade de estarmos em uma simulação. Provavelmente uma probabilidade bem alta.”
Não é a primeira vez que Musk flerta com ideias mais adequadas a um roteiro de Christopher Nolan do que a uma conferência de tecnologia. Mas desta vez, sua reflexão está ancorada em um argumento curioso: a evolução dos videogames. Pong, pixels e um universo simulado.
Musk usa o Pong, o jogo dos anos 70 em que dois retângulos quicavam uma bola, como exemplo. A partir daí, ele traça uma linha do tempo até os mundos abertos fotorrealistas de hoje, com milhões de jogadores conectados simultaneamente.
“Se em 50 anos passamos do Pong para mundos como o de Red Dead Redemption 2... quem garante que em mil anos não conseguiremos simular uma vida inteira?”, questiona o empreendedor.
E ele tem razão. A aceleração tecnológica é tão vertiginosa que pensar em uma realidade simulada já não parece uma ideia tão absurda.
Ficção científica ou ciência séria?
O mais impressionante é que Musk não está sozinho. Estudos recentes de Oxford e do MIT revelam que entre 20% e 25% dos especialistas em inteligência artificial consideram plausível que estejamos em uma simulação. O que era pura ficção há alguns anos agora começa a flertar com a ciência.
O futuro não é real (ou será que é?)
Elon Musk, além de sonhar em colonizar Marte e reinventar o transporte elétrico, está apostando no entretenimento gerado por IA, onde os videogames se escrevem sozinhos e as realidades virtuais se expandem sem roteiristas humanos.
Sua empresa, a xAI, já está trabalhando em modelos que poderiam gerar mundos inteiros em tempo real.
Com tudo isso em mente, a teoria da simulação não parece um mero capricho: é uma extensão lógica de sua visão de futuro.
Vivemos em um videogame?
Somos NPCs com uma boa conexão de internet? Seu gato é uma sub-rotina? Seus domingos tediosos são uma limitação do motor gráfico? Musk não afirma com certeza, mas deixa a porta aberta para a possibilidade de que nossa existência seja, literalmente, parte de um código.
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Então, da próxima vez que algo estranho acontecer — como esquecer por que você entrou em uma sala — lembre-se de que pode ter sido apenas um bug.