O Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA registrou uma das erupções solares mais poderosas do ciclo atual (Classe X1.9).
Embora não represente risco direto de impacto físico, a radiação está gerando distúrbios geomagnéticos que podem interferir em sistemas críticos, como rádio de alta frequência (HF) e navegação GPS, especialmente em voos polares.
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Em 30 de novembro de 2025, o Sol liberou uma das erupções mais fortes de seu ciclo, uma erupção solar de classe X1.9, atingindo seu pico no início da noite (21h49, horário do leste dos EUA).
O evento foi capturado e documentado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA, um satélite que monitora a atividade estelar em órbita. Trata-se de uma erupção solar de “classe X”, a categoria mais poderosa. A classificação X1.9 indica uma intensidade particularmente alta, liberando uma grande quantidade de energia na forma de radiação ultravioleta extrema.
O impacto específico na aviação
Embora os fenômenos solares sejam frequentemente associados a tempestades geomagnéticas, o efeito mais imediato de uma erupção solar dessa magnitude é sentido na ionosfera, impactando diretamente os sistemas de comunicação e navegação da aviação civil.
As erupções solares podem interferir nas comunicações de rádio de alta frequência (HF). Esses rádios são vitais para aeronaves que voam em rotas transoceânicas ou polares, onde não há cobertura de rádio VHF terrestre. Uma interrupção no sinal HF pode deixar os pilotos sem comunicação em vastas áreas.
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Os sinais de navegação por satélite (GPS) também podem ser comprometidos. A radiação perturba a ionosfera, causando erros na propagação do sinal, o que reduz a precisão do GPS — um fator crítico para a navegação moderna, especialmente em altas latitudes (regiões polares), onde as linhas do campo magnético direcionam a energia solar.
Os sinais de navegação por satélite (GPS) também podem ser comprometidos. A radiação perturba a ionosfera, causando erros na propagação do sinal, o que reduz a precisão do GPS — um fator crítico para a navegação moderna, especialmente em altas latitudes (regiões polares), onde as linhas do campo magnético direcionam a energia solar.