Ciência e Tecnologia

Coincidência improvável: a “Correção de Curso” do 3I/ATLAS o alinha com o limite gravitacional de Júpiter

Segundo a análise, o alvo é o raio da colina de Júpiter, de onde poderiam ser liberados dispositivos tecnológicos

(Foto: Redes sociales)
3I/ATLAS (Foto: Redes sociais)

O professor Avi Loeb identificou uma extraordinária décima terceira anomalia no objeto interestelar 3I/ATLAS: uma força não gravitacional impulsionou sua trajetória até que ela se alinhasse com o raio de Hill de Júpiter.

Este evento, que tem uma probabilidade de uma em 26.000, é interpretado por Loeb como uma “correção de curso” tecnológica.

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O alvo não definido: o raio de Hill de Júpiter

O professor Avi Loeb, de Harvard, apresentou uma nova análise da trajetória do objeto interestelar 3I/ATLAS que, segundo ele, levanta a possibilidade de ser um artefato tecnológico. A nova anomalia não é apenas o fato de o objeto estar se aproximando de Júpiter, mas a precisão com que o faz.


(Foto: Michael Jaeger de Austria)
Cometa 3I/ATLAS. (Foto: Michael Jaeger de Austria)

O evento crucial ocorrerá em 16 de março de 2026, quando a sonda 3I/ATLAS atingirá seu ponto mais próximo de Júpiter.

  • O Limite Gravitacional: O raio de Hill de Júpiter é o limite externo onde sua gravidade domina a atração do Sol. Nessa data, esse raio será calculado em 53,502 bilhões de quilômetros.
  • A Previsão do JPL: O programa Horizons do JPL da NASA, que utiliza dados orbitais de mais de 230 observatórios, prevê que a sonda 3I/ATLAS se aproximará a uma distância de 53,445 bilhões de quilômetros do planeta.

A coincidência desses dois valores (53,502 bilhões vs. 53,445 bilhões de quilômetros) é quase perfeita e, estatisticamente, extremamente improvável.

3i/atlas
3i/atlas

A “Correção de Curso” do objeto

De acordo com a análise de Loeb, esse alinhamento preciso não foi acidental. A chave reside na aceleração não gravitacional que o 3I/ATLAS exibiu ao cruzar seu ponto mais próximo do Sol (periélio).

O objeto sofreu um sutil impulso para fora, medido em unidades astronômicas por dia ao quadrado. Sem essa aceleração anômala (que a astronomia tradicional atribui à sublimação errática do gelo), o 3I/ATLAS não teria conseguido atingir a borda do Raio de Hill.

Para Loeb, esse pequeno impulso não gravitacional atuou como um propulsor de ajuste fino, uma “correção de curso” com a magnitude exata para levar o objeto diretamente à borda da influência gravitacional de Júpiter.

Avi Loeb / Captura
Avi Loeb / Captura

“Em outras palavras, a aceleração não gravitacional introduziu uma pequena correção de trajetória, da magnitude exata necessária para levar a distância mínima de 3I/ATLAS de Júpiter ao raio de Hill de Júpiter”, afirma Loeb em sua publicação.

O objetivo tecnológico: implantação de dispositivos

Para Loeb, a precisão do encontro serve a um propósito: se 3I/ATLAS for de origem tecnológica, poderia ter como objetivo implantar dispositivos dentro da esfera de influência gravitacional de Júpiter. Os pontos de Lagrange, que se encontram precisamente no raio de Hill, são locais ideais para a implantação de satélites com consumo mínimo de combustível.

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É importante notar que a grande maioria da comunidade astronômica sustenta que 3I/ATLAS é um cometa natural e que seu comportamento “anômalo” e alinhamento com Júpiter, embora raros, são explicáveis ​​dentro dos extremos da física cometária. A hipótese da tecnologia alienígena é uma especulação de Avi Loeb baseada em análise de probabilidade.

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